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PANORAMA3-Bolsas sobem, animadas com a economia global

Por Da Redação
10 jan 2012, 17h41

SÃO PAULO, 10 Jan (Reuters) – Ativos de risco se valorizaram nesta terça-feira, depois que a perspectiva positiva expressada pela divulgação do balanço financeiro da Alcoa, pelos números de comércio da China e pelo alívio no noticiário da zona do euro amenizaram preocupações com a economia global.

A Alcoa, maior produtora de alumínio dos Estados Unidos, informou nesta segunda-feira que teve prejuízo no quarto trimestre do ano passado, mas deu uma previsão positiva para a demanda de metais em setores como aeroespacial, construção civil e outras indústrias.

A projeção da companhia diminuiu temores de que os problemas na Europa estejam minando a confiança dos empresários, algo que poderia contaminar as perspectivas e deter a já frágil recuperação mundial.

Um salto nas importações chinesas de cobre, que bateram recorde em dezembro, sinalizou que a demanda do maior consumidor mundial de commodities segue firme. Houve, no entanto, queda nas importações e exportações no período, mas mesmo isso foi enxergado com bons olhos, uma vez que tende a levar o governo chinês a adotar estímulos para manter a segunda maior economia do mundo aquecida.

A afirmação da agência de classificação de risco Standard and Poor’s de que não pretende rebaixar o rating francês também trouxe alívio ao mercado, embora tenha alertado que países em revisão, como Itália e Espanha, podem ter a nota cortada em um ou dois graus.

Itália e Espanha passarão por testes de confiança do mercado nesta semana, quanto emitirem dívida soberana. Recentemente, os custos de financiamento desses países atingiram níveis considerados insustentáveis no longo prazo, provocando uma onda global de aversão a risco.

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No Brasil, o Ibovespa fechou no maior nível desde julho, enquanto o dólar tombou ao menor patamar ante o real em mais de um mês, reagindo a ingressos de recursos e à melhora no cenário externo após recentes captações.

No final da tarde, o coordenador de operações da dívida do Tesouro Nacional, José Franco de Morais, disse que a próxima emissão de títulos soberanos com prazo de 10 anos no exterior provavelmente será feita por meio de novos papéis, e não com a reabertura de outros já existentes.

A queda da moeda norte-americana favoreceu a perda de prêmio nas projeções de juros, ao indicar menor pressão inflacionária. Dados mais fracos sobre a confiança do comércio brasileiro no final do ano passado também influenciaram os preços dos DIs.

Do noticiário corporativo, o empresário Eike Batista acertou a entrada da gigante alemã do setor elétrico E.ON em sua empresa de energia MPX, em um acordo que também envolve investimento de 9 bilhões de reais pelo grupo europeu e igual valor pela MPX em projetos, disseram à Reuters duas fontes próximas às negociações.

A agenda de indicadores na quarta-feira no Brasil tem a divulgação da primeira prévia de janeiro do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) e do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) referente à primeira quadrissemana do mês. Às 12h30, é a vez de o mercado receber os números sobre o fluxo cambial da primeira semana do ano.

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No exterior, as atenções se voltam para o Livro Bege nos Estados Unidos, espécie de sumário das condições econômicas do país. A agenda europeia reserva dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha em 12 meses, que deve ter crescido 3,0 por cento segundo a mediana de estimativas de analistas consultados pela Reuters.

Também na quarta-feira, a maior economia da Europa deve leiloar cerca de 4 bilhões de euros em títulos públicos de cinco anos.

O mercado deve acompanhar ainda discussões entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o premiê italiano, Mario Monti, sobre a crise de dívida da zona do euro, em Berlim.

Veja como ficaram os principais mercados nesta terça-feira:

CÂMBIO

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O dólar fechou a 1,8008 real, em queda de 1,85 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 1,22 por cento, para 59.805 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,15 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

Às 18h36 (horário de Brasília), o índice dos principais ADRs brasileiros subia 2 por cento, a 30.938 pontos.

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JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2013 estava em 10,000 por cento ao ano ante 10,040 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,2775 dólar, ante 1,2765 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

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O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 132,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,725 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil subia 3 pontos, para 223 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 2 pontos, a 376 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 0,49 por cento, a 12.453 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,76 por cento, a 1.290 pontos, e o Nasdaq registrava variação positiva de 0,84 por cento, aos 2.699 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 0,93 dólar, ou 0,92 por cento, a 102,24 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9771 por cento ante 1,956 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Patrícia Duarte)

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