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PANORAMA3-Bolsas e dólar penam com falta de solução para EUA

Por Da Redação
26 jul 2011, 18h40

BRASÍLIA, 26 de julho (Reuters) – Os mercados globais tiveram mais um dia de baixas nesta terça-feira por conta da ansiedade com a questão da dívida norte-americana.

No Brasil, a Bovespa fechou em queda de mais de 1 por cento e o dólar permaneceu nos menores níveis em mais de 12 anos, com a desvalorização parcialmente contida por uma atuação agressiva do Banco Central.

A poucos dias do encerramento do prazo para que os Estados Unidos elevem o teto da sua dívida sem correr o risco de ter de declarar moratória, parlamentares norte-americanos e o presidente Barack Obama ainda não chegaram a um acordo em torno da questão.

O porta-voz de Obama, Jay Carney, afirmou nesta tarde que o governo acredita que o Congresso agirá “de forma apropriada” para aprovar a elevação do teto, mas reconheceu que o governo não tem mais margem de manobra para para rolar sua dívida a partir de 2 de agosto.

Em meio ao cenário de incertezas, as bolsas norte-americanas fecharam o dia de baixo volume de negociação em queda. Na Europa, o principal índice acionário também caiu, reagindo também a uma safra de fracos balanços corporativos e temores com a crise na zona do euro.

Na agenda doméstica, o mercado se dividiu entre os números do setor externo, fluxo cambial e declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o atual cenário macroeconômico local e mundial.

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Em apresentação no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Mantega disse que a economia brasileira está sólida e que a inflação está controlada. O ministro destacou ainda que o governo não se deixará vencer pelo que chamou de guerra cambial.

O BC fez dois leilões de compra de dólares à vista e dois de compra a termo ao longo da sessão, no dia de atuação mais agressiva desde 1o de abril.

O déficit em transações correntes de junho ficou em 3,3 bilhões de dólares, bem abaixo do registrado em junho do ano passado, de 5,273 bilhões de dólares, refletindo uma melhora no saldo comercial, informou o BC.

No mês passado, os investimentos estrangeiros diretos no país somaram 5,467 bilhões de dólares no mês passado.

O BC informou, ainda, que o fluxo cambial estava positivo em 10,870 bilhões de dólares em julho até o dia 22. Destaque para a queda a 8,127 bilhões de dólares das posições vendidas em dólar no mercado à vista naquele dia, após o BC aumentar a exigência de depósito compulsório.

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A pauta doméstica contou ainda com a confiança do consumidor brasileiro medida pela Fundação Getúlio Vargas, que aumentou 5,4 por cento em julho, atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em setembro de 2005.

Veja a variação dos principais mercados nesta terça-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou o dia cotado a 1,5388 real, em queda de 0,35 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA O Ibovespa caiu 1,05 por cento, para 59.339 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,8 bilhões de reais.

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ADRs BRASILEIROS O índice dos principais ADRs brasileiros recuou 0,07 por cento, a 34.915 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2013 apontava 12,66 por cento ao ano, ante 12,69 por cento no ajuste anterior.

EURO

Às 18h38, a moeda comum europeia era cotada a 1,4513 dólar, ante 1,4376 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

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GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 136,438 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,66 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ>

O risco Brasil subia 11 pontos, a 170 pontos-básicos. O EMBI+ estava estável em 273 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

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O índice Dow Jones recuou 0,73 por cento, a 12.501 pontos; o S&P 500 perdeu 0,41 por cento, a 1.331 pontos, e o Nasdaq caiu 0,10 por cento, a 2.839 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subiu 0,39 dólar, ou 0,39 por cento, a 99,59 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,9547 por cento ante 3,004 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Isabel Versiani; Edição de Silvio Cascione)

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