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PANORAMA2-Antes de UE, mercados sobem por EUA; Brasil lança pacote

Por Da Redação
27 jun 2012, 14h39

SÃO PAULO, 27 Jun (Reuters) – Os principais mercados internacionais avançam nesta quarta-feira, impulsionados por dados que podem indicar recuperação do mercado imobiliário norte-americano na véspera do início da aguardada cúpula de líderes da União Europeia (UE), que buscará soluções conjuntas para a crise da dívida na região.

Enquanto isso, no cenário doméstico, o governo anunciou um conjunto de compras do governo e a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo para estimular o crescimento econômico.

Após terem ficado estáveis na véspera, quando encerraram uma série de três pregões consecutivos de baixa, as ações europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, com o índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, avançando mais de 1 por cento.

Em Wall Street, os três principais indicadores também ocupam terreno positivo, com o S&P 500 flertando com o patamar de 1 por cento, refletindo, assim como no Velho Continente, mais otimismo entre os investidores devido a números divulgados sobre o mercado imobiliário norte-americano, e ainda a alta do petróleo.

A Associação Nacional de Corretores (NAR, na sigla em inglês) dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira que o Índice de Vendas Pendentes de Moradias subiu 5,9 por cento, para 101,1. O patamar é igual à máxima de dois anos alcançada em março, enquanto o ganho foi o maior desde outubro de 2011.

Já o petróleo norte-americano avança com greve na Noruega e após a divulgação de que os estoques da commodity nos EUA caíram 133 mil barris na semana passada, para 387,17 milhões de barris. O indicador do setor energético em Wall Street chega a subir 2 por cento.

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O Ibovespa, por sua vez, opera no vermelho, empurrado pelo desabamento das ações da OGX, refletindo a decepção do mercado com a empresa de petróleo e gás de Eike Batista. A companhia anunciou estimativas de produção consideradas decepcionantes para poços no campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos.

Em comum entre todas os mercados, no entanto, é a expectativa frente à cúpula de dois dias de líderes da União Europeia (UE), que começa na quinta-feira. Há dias operadores repercutem possíveis resoluções no encontro, que busca respostas conjuntas à crise da dívida que assola a região.

Nesta quarta-feira, ministros das Finanças da zona do euro receberam bem o pedido da Espanha para assistência dos fundos de resgate da zona do euro, e afirmaram ainda que o país deve pedir entre 51 e 62 bilhões de euros, além de uma “margem de segurança” adicional.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou, por sua vez, que autoridades do governo do Chipre pediram assistência financeira ao Fundo para ajudar a lidar com a crise bancária do país.

No ambiente doméstico, o governo anunciou nesta quarta-feira mais um pacote de medidas pró-crescimento, no valor de 8,43 bilhões de reais em compras governamentais. Também foi divulgada a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 6 para 5,5 por cento ao ano.

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No mercado de câmbio, o Banco Central vendeu toda a oferta de até 60 mil contratos de swap cambial tradicional nesta quarta-feira. A operação, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, teve volume financeiro de 2,996 bilhões de dólares.

O dólar ganha terreno frente ao real, repetindo movimento no exterior, em que avança pelo terceiro pregão consecutivo diante do euro. Ante uma cesta de divisas , a moeda norte-americana sobe cerca de 0,20 por cento.

Nesta quarta-feira foi reportado também que os investidores estrangeiros continuaram entrando no Brasil na semana passada, fazendo com que o fluxo cambial -entrada e saída de moeda estrangeira do país- ficasse positivo em 707 milhões de dólares, segundo o BC.

Veja como estavam os principais mercados financeiros às 14h35 (horário de Brasília) desta quarta-feira:

CÂMBIO

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O dólar era cotado a 2,0857 reais, em alta de 0,64 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caía 0,58 por cento, para 53.525 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,3 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,37 por cento, a 25.924 pontos.

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JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2014 caía para 7,930 por cento, frente a 7,940 por cento registrado no fechamento anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,2471 dólar, ante 1,2489 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

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O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 128,875 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,505 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 2 pontos, para 211 pontos-básicos. O EMBI+ perdia 4 pontos, a 374 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 0,63 por cento, a 12.613 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,76 por cento, a 1.330 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,61 por cento, aos 2.871 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 0,97 dólar, ou 1,22 por cento, a 80,33 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, estava estável, oferecendo rendimento de 1,6279 por cento.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código ).

(Por Frederico Rosas; Edição de Camila Moreira)

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