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Quinze franquias de até R$ 10.000; saiba como abrir uma

VEJA listou 15 negócios cujo investimento inicial é de até 10.000 reais e ouviu especialistas sobre os cuidados a serem tomados por quem seguir esse caminho

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jan 2018, 17h14 - Publicado em 20 abr 2017, 16h53

Com a dificuldade em conseguir um emprego formal e o desemprego em alta, cresce o número de pessoas que decidem abrir o próprio negócio. Uma alternativa para quem quer se tornar empresário e não tem familiaridade em tocar uma empresa sozinho é abrir uma franquia.

Fazer parte de um empreendimento já existente traz a vantagem de ter a estrutura de uma marca reconhecida e que já deu certo. E o franqueador tem interesse em dividir sua experiência e ajudar o franqueado crescer, para fortalecer a sua marca. “Por definição, franquia é um modelo de negócios que já foi validado”, diz Ana Clévia Guerreiro, gerente adjunta de Comércio e Serviços do Sebrae.

VEJA listou quinze negócios cujo investimento inicial é de até 10.000 reais e ouviu especialistas sobre os principais cuidados a ser tomados por quem pretende seguir esse caminho:

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Avaliar o perfil

A recomendação mais importante é saber se o perfil da pessoa bate com o do negócio. Tanto se há familiaridade com os produtos os serviços vendidos, como se a filosofia da empresa é compatível. Esse cuidado é necessário porque as franquias já têm regras estabelecidas, como por exemplo sobre publicidade, o que pode ou não ser vendido e posicionamento de marketing.

Essa forma de organização dá pouca margem para quem pensa em inovar ou fazer ações mais ousadas.“No caso de pessoas extremamente empreendedoras, isso é limitante. Você não vai poder tocar o negócio do seu ‘jeitão’”, diz Ana Clévia.

Não é investimento, é negócio

Um erro comum é pensar que ser franqueado é só investir o dinheiro, acertar o início e esperar o negócio crescer. Ao entrar nesse mercado, deve-se ter em conta que o investidor se torna um empresário e que seu sucesso vai depender diretamente dos seus esforços, enquanto a marca vai somente dar a estrutura e o suporte.

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Isso implica em não ter horário fixo e, dependendo do ramo, ter que trabalhar aos fins de semana. “As coisas do dia a dia, como a gestão financeira, de estoque, de funcionários, são por conta do franqueado. A decisão estratégica é da franqueadora, o trabalho local é do franqueado”, diz Adriana Auriemo, diretora de microfranquias da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Ouvir quem saiu e quem ficou

As franqueadoras devem informar aos interessados quais são os franqueados existentes, bem como também os que se desligaram recentemente da rede. A recomendação é entrar em contato com pessoas desses dois grupos para entender melhor a rotina, como também os motivos que levaram os desistentes a sair do negócio. “Fazer perguntas do tipo: o que você faz ao acordar? Como é o seu dia-a-dia? Quais são as suas tarefas?”, diz Adriana.

Ver o que o franqueador oferece

As empresas devem fornecer, por lei, um documento chamado Circular de Oferta de Franquia em até 10 dias antes da assinatura do contrato. Nele constam informações básicas como as regras do negócio e qual será o papel de cada um. Dessa forma, o franqueado pode saber que tipo de suporte lhe será oferecido – como treinamentos e assessorias – e de que forma.

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Há também estimativas do dinheiro necessário para tocar o negócio e sobre o retorno, mas que devem ser vistas apenas como referência, não como garantia. “Franqueadora nenhuma pode dar uma certeza de quanto vai vender e quanto vai ganhar. Elas podem dar uma estimativa baseada no histórico”, alerta Adriana.

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