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Nova cédula de 100 reais é a mais falsificada no Brasil

Segundo o BC, falsificações são comuns quando uma nota começa a circular

Por Da Redação
21 ago 2011, 09h43

Lançadas no fim do ano passado, as novas cédulas de 100 reais foram cuidadosamente desenvolvidas por anos pelo Banco Central e pela Casa da Moeda com um único objetivo: atrapalhar a ação de falsificadores. Mas, ao contrário dos planos das autoridades, as novas cédulas são proporcionalmente mais falsificadas do que as antigas, que estão nas carteiras dos brasileiros desde 1994.

Números do próprio Banco Central revelam que a cédula mais falsificada no Brasil atualmente é a nova de 100 reais. De janeiro a julho deste ano, foi apreendida uma nota falsa dessas para cada 4.446 originais em circulação. A possibilidade de encontrar esta nota falsa é mais que o dobro do registrado entre as antigas de 100 reais: uma ruim para cada 8.983 boas. Ou seja: pelos números, quem recebe uma nota nova de 100 reais tem duas vezes mais probabilidade de receber uma falsa que o sujeito que receber os mesmos 100 reais com uma das antigas. Em fenômeno idêntico, proporcionalmente é mais fácil encontrar uma nova nota falsa de 50 reais do que entre as antigas.

Responsável pelo dinheiro em circulação no Brasil, o chefe do departamento do meio circulante do Banco Central, João Sidney de Figueiredo, não demonstra surpresa com os números e diz que a proporção de falsificações sempre é maior quando as cédulas começam a circular. “Essa ocorrência maior na segunda família do real também aconteceu quando lançamos a cédula de 20 reais. Ela também era muito falsificada no começo porque os criminosos viam uma oportunidade, já que as pessoas ainda não estavam habituadas com o dinheiro novo. Sem saber como é a verdadeira, algumas pessoas acabam recebendo a falsa.”

Desde o lançamento das novas cédulas, o Banco Central tem se esforçado em ensinar como reconhecer o dinheiro: as cédulas novas têm tamanhos diferentes, faixa holográfica, imagens que se completam na contraluz e marcas d’água com o valor da cédula e o desenho do animal impresso – no caso dos 100 reais, uma garoupa. Para Figueiredo, a própria popularização das cédulas será o principal inimigo do trabalho dos falsificadores. “Normalmente, após um ano os casos caem bastante porque muitas pessoas já conhecem o dinheiro.”

(Com Agência Estado)

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