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‘Não há pacote de bondades’, diz Meirelles

Ministro nega que medidas como reajuste de servidores do Judiciário e do Bolsa Família tenham sido adotadas para agradar a parcelas do eleitorado e comprometem as contas públicas

Por Da Redação
1 jul 2016, 10h54

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira que “não há pacote de bondades” concedido pelo governo do presidente em exercício, Michel Temer. Segundo o ministro, todas as iniciativas aprovadas nos últimos dias que elevaram despesas do governo já estavam previstas na meta de resultado primário, que é de um déficit de 170,5 bilhões de reais.

Desde que assumiu em 12 de maio, Temer adotou medidas que já somam cerca de 125,4 bilhões de reais em gastos e renúncias fiscais – com impactos já neste ano e até 2018. Isso inclui o reajuste do Bolsa Família e a liberação de recursos para a educação básica de Estados e municípios.

“Não (há pacote de bondades). Já existe uma meta de primário este ano, e esses valores se enquadram nessa meta”, afirmou. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Estadão.

O ministro reafirmou que a meta é realista e lembrou que os reajustes de servidores, por exemplo, foram acertados ainda no governo da presidente afastada, Dilma Rousseff. Essas propostas também têm potencial para impactar as contas públicas.

“Esses acordos já estavam previstos (na meta) e se enquadram no teto (de gastos). Esses aumentos estarão sujeitos ao teto, ou seja, comporão essa regra”, disse o ministro. Ele afirmou ainda que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto de gastos vai balizar todas as negociações do governo a partir de agora e ressaltou que a equipe econômica não deve ficar na negociação “de varejo” no Congresso.

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“É ponto básico do ajuste econômico que todas as demais negociações têm que ser sujeitas a esses limites, isto é, não apenas essa questão de Estados, isso é um item, mas existe toda uma série de itens do ajustamento que serão discutidos normalmente pelo Congresso Nacional e pelo Executivo”, disse o ministro. “O que existe é o limite, que, se aprovada a emenda, será colocado, portanto, na própria Constituição, e com cláusulas de correção automática.”

Meirelles destacou ainda que em breve será enviada ao Congresso uma emenda que incluirá os Estados na regra do teto de gastos, como foi acertado no acordo de renegociação das dívidas desses entes com a União. “Há cláusulas de correção automática se um ente não cumprir o teto”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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