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Governo não negocia reforma com oposição, dizem Jucá e Padilha

As senadoras de oposição que ocupam a Mesa Diretora em protesto contra a votação da reforma trabalhista tentam modificar o texto que vai ao plenário

Por Da redação
Atualizado em 11 jul 2017, 17h55 - Publicado em 11 jul 2017, 17h49

A base governista não está disposta a ceder e negociar mudanças na reforma trabalhista que adiem a tramitação da proposta. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse nesta tarde de terça-feira  que não há acordo com a oposição sobre a votação da reforma trabalhista. Esse é  mesmo discurso do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que afirmou que o governo ainda acredita que conseguirá votar nesta terça-feira o texto da reforma trabalhista no Senado.

O ministro rechaçou a possibilidade de o governo fazer um acordo com a oposição, que levaria o texto de volta à Câmara. “O governo não vai fazer acordo. Vai votar hoje”, completou o ministro.

Jucá, entretanto, disse que não sabe se votação da proposta ocorrerá hoje. Ele destacou que a decisão cabe ao presidente da Casa, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). O peemedebista entrou no plenário e sentou na primeira fileira.

O senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que intermediou as tentativas de negociação com a oposição, saiu da reunião no gabinete da presidência do Senado com lideranças em direção ao plenário visivelmente irritado.

Jader disse que, se estivesse no lugar de Eunício, abriria a sessão imediatamente. O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), também participou do encontro.

As senadoras de oposição que ocupam a Mesa Diretora em protesto contra a votação da reforma trabalhista tentam modificar o texto que vai ao plenário hoje do Senado.  O objetivo é acabar com a permissão para trabalho de grávidas e lactantes em local insalubre.

A ideia é aprovar uma emenda vetando essa possibilidade. O plano original do governo era votar a proposta sem alterações no Senado. Com a aprovação da emenda proibindo o trabalho das grávidas e lactantes em local insalubre, o texto teria que retornar à Câmara.

Elas protestam contra a votação da reforma trabalhista. Para encerrar a ocupação, elas querem que modificar o texto que vai ao plenário hoje do Senado.  O objetivo é modificar o item da reforma que permite o trabalho de grávidas e lactantes em local insalubre.

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A ideia é aprovar uma emenda vetando essa possibilidade. O plano original do governo era votar a proposta sem alterações no Senado. Com a aprovação da emenda sobre o trabalho das grávidas e lactantes, o texto teriam que retornar à Câmara.

“Isso não atrasa a tramitação. A Câmara não consegue votar uma única mudança em 24 horas? É só um ponto que está sendo alterado”, afirma a senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

Segundo ela, se houver acordo para votar essa emenda a ocupação da Mesa Diretora será encerrado e o Senado poderá retomar a análise da reforma trabalhista. “O conjunto de senadores apresentou 789 emendas e nenhuma foi aceita. Não é possível isso.”

Se isso ocorrer, a proposta de reforma trabalhista volta para a Câmara, onde precisa ser aprovado por maioria simples do plenário – metade mais um dos presentes.

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(Com Estadão Conteúdo)

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