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Moody’s melhora classificação de risco do Brasil e elogia esforço fiscal, freio no crédito e atenção à inflação no país

Nota passa de Baa3 para Baa2, com perspectiva positiva. Mercado reagiu bem

Por Da Redação
20 jun 2011, 11h27

A agência Moody’s elevou o rating (classificação de risco) dos bônus do governo brasileiro de Baa3 para Baa2. Segundo o comunicado da agência, a melhora da nota brasileira é atribuída “à disposição por parte do governo para reverter as políticas expansionistas e adotar uma postura conservadora que pareça ser mais coerente com uma trajetória de crescimento sustentável”. A agência também citou o esforço fiscal, o freio no crédito e o combate à inflação como fatores preponderantes para a subida do rating. A divulgação provocou melhora no desempenho do Ibovespa (principal índice da bolsa de valores brasileira), que havia iniciado o pregão em queda de 0,3%, mas logo reverteu sua trajetória. Às 12h00 desta segunda-feira, o índice apresentava alta de 0,44%.

Em comunicado, a Moody´s afirma que a perspectiva positiva mantida para o rating do Brasil captura a possibilidade de uma nova elevação da classificação nos próximos 12 a 18 meses. “Isto será possível se o crescimento econômico se moderar e continuar em taxas mais baixas (e mais sustentáveis); e se as autoridades quiserem e conseguirem cumprir as metas orçamentárias de curto prazo.”

Alternativamente, prossegue a nota da agência, se não houver evidências de um progresso significativo nestas áreas, o potencial de alta associado à perspectiva positiva poderá ser removido, deixando o rating do país no atual nível de Baa2. A última ação de rating referente ao Brasil pela Moody´s havia sido anunciada em 22 de setembro de 2009, quando a classificação foi elevada de Ba1 para Baa3 e a perspectiva positiva foi atribuída ao país.

Risco menor que o dos Estados Unidos – Após tomar café da manhã com a presidente Dilma Rousseff e governadores do Norte e Nordeste, na última quarta-feira, o ministro Guido Mantega convocou uma entrevista coletiva para revelar que o risco do Brasil é, atualmente, menor do que o risco dos Estados Unidos. Isso significa que a probabilidade de o Brasil deixar de pagar suas dívidas é menor do que a do governo americano dar um calote. Apesar de a informação se basear em números reais, Mantega abusou da imprecisão para criar seu factóide e, de quebra, fazer um auto-elogio. “Isso mostra que estamos praticando uma política econômica correta.”

BC comemora rating – Após receber a notícia do aumento da nota de classificação de risco do país, na manhã desta segunda-feira, o Banco Central divulgou uma nota elogiando os pilares econômicos do Brasil. “É mais um reconhecimento por agências de rating da consistência da política econômica ao longo dos anos e da melhora de seus fundamentos”, afirmou o presidente do BC, Alexandre Tombini. Segundo ele, a nova nota foi alcançada graças às “políticas de metas de inflação, câmbio flutuante, acúmulo de reservas internacionais, responsabilidade fiscal e solidez do Sistema Financeiro”. Tombini ainda afirmou que, mesmo com a melhora da avaliação, o BC seguirá trabalhando para manter a estabilidade monetária.

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