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Montadoras dão férias coletivas a funcionários após produção cair

Segundo sindicatos, as unidades de São Caetano do Sul e de São José dos campos tiveram produção suspensa

Por Da redação
15 fev 2017, 16h49

Após queda na produção de veículos em 2016, várias montadoras decidiram colocar parte de seus funcionários em férias coletivas. A General Motors (GM) vai suspender as atividades para cerca de 8.200 trabalhadores do setor de manufatura da unidade de São Caetano do Sul  entre os dias 7 e 26 de março. As informações são do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, que representa a categoria.

Cerca de 2.200 trabalhadores da empresa em São José dos Campos, da linha de produção da S10 e da Trailblazer, também estão parados desde o último dia 13 e permanecerão em férias até 2 de março, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

De acordo com o sindicato, a montadora disse, em reunião no último dia 8, que um dos motivos para a suspensão das atividades foi o cancelamento da exportação de 15.000 unidades da S10 para o México.

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Na Ford, cerca de um terço dos trabalhadores de Taubaté, no interior de São Paulo ficarão parados entre os dias 1 e 10 de março, com retorno previsto para 13 de março. A unidade, que fabrica motores e transmissores, conta com aproximadamente 1.500 funcionários. A empresa vai conceder  também 21 dias de férias coletivas para cerca de 3.000 trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Eles ficarão em casa de 6 a 31 de março.

A produção de veículos caiu 11,2% em 2016 em relação ao ano anterior, a 2.050.321 unidades, segundo a Associação Nacional dos. Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A Ford teve queda de 30,5% no período, para  164.552 unidades, e a GM, de 8%, para 304.564. Porém, em janeiro de 2017, a Ford produziu 19,2% a mais que no mesmo mês do ano passado ( 12.591 unidades), enquanto a GM teve queda de 3% (24.329).

Procurada pela reportagem de VEJA, a GM não confirmou nem o período nem o número de funcionários afetados, e disse apenas que faz ajustes na produção. Sobre o cancelamento das vendas para o México, a empresa diz que não reconhece a veracidade das informações atribuídas a ela. A Ford disse em nota que o motivo da paralisação das atividades é a necessidade de ajustar à demanda do mercado.

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