Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministro e metalúrgicos conversam sobre demissões na Mercedes

Ronaldo Nogueira, do Ministério do Trabalho e Emprego, e Sindicato dos Metalúrgicos do ABC buscam alternativas para cortes iniciados nesta semana

Por Da redação
Atualizado em 19 ago 2016, 17h21 - Publicado em 19 ago 2016, 11h15

O ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, se reúne nesta sexta-feira, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, para discutir as demissões na Mercedes-Benz. A empresa pretende cortar cerca de 2.000 funcionários do seu efetivo, hoje de 9.800 pessoas, e começou a mandar avisos de dispensa por telegrama no início da semana, após colocar quase todos os funcionários em licença remunerada por tempo indeterminado.

Marques vai solicitar o apoio do Ministério na busca de soluções que possam ajudar a reverter os cortes. Em nota, o sindicalista afirma que “o setor automotivo como um todo vive uma crise muito forte e com certeza há medidas que o governo pode adotar para interferir de forma positiva nesse cenário. A situação na Mercedes é emergencial e vamos solicitar apoio para as negociações com a fábrica”.

Leia também:
Após licença, férias coletivas e PPE, Mercedes começa a demitir

Funcionários da Mercedes entram em greve após anúncio de cortes
Mercedes-Benz paralisa produção em fábrica de São Bernardo

Na quinta-feira, trabalhadores realizaram protestos pelo terceiro dia seguido. Eles fizeram manifestação em frente à empresa, depois saíram em passeata pela região, passando pela Rodovia Anchieta. Nesta sexta-feira, estava previsto novo protesto nos portões da Mercedes.

Continua após a publicidade

Também ocorreu na quinta uma segunda reunião entre dirigentes do sindicato e da empresa, que se estendeu pela noite. “Não tem havido espaço para negociar nada, pois partem da premissa de que o corte do excedente tem de ser efetivado, de que essa é, inclusive, a determinação da matriz na Alemanha”, diz Moisés Selerges, diretor do sindicato. “Vamos continuar conversando com a empresa para tentar convencê-los a ampliar o diálogo. Estamos abertos, mas, para nós, só existe negociação com a reversão das demissões e busca conjunta de alternativas”, afirma.

A Mercedes-Benz alega já ter utilizado várias ferramentas para manter empregos. Desde 2014, adotou medidas como lay-off (suspensão de contratos), férias coletivas, semana reduzida de trabalho e Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Diz ainda ter mais de 2.500 funcionários excedentes. “Neste momento, diante de um cenário que tem se agravado cada vez mais, não temos outra alternativa a não ser a redução do quadro de pessoal”, informa a empresa.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.