Os economistas ouvidos para o relatório Focus, do Banco Central, elevaram sua projeção para a inflação e pioraram a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013. A estimativa para o PIB passou de 2,49% para 2,46%, enquanto para a de 2014, caiu de 3,20% para 3,10%. Para a produção industrial, a projeção foi elevada de 2,5% para 2,56% , mas caiu de 3,20% para 3,10% no ano que vem.
No caso da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os analistas aumentaram sua projeção, que passou de 5,83% para 5,86% para o fim deste ano e permaneceu em 5,8% para ano que vem. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou queda de 0,46% para 0,38% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) entre maio e junho. O indicador, considerado uma prévia da inflação oficial do país, estourou, assim, o teto da meta do governo (6,5%) em 12 meses, ao marcar 6,67% de alta.
Em abril, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado um sinalizador do PIB, iniciou o segundo trimestre com avanço de 0,84% ante março, de acordo com dados dessazonalizados. Na comparação com abril do ano passado, a prévia do desempenho econômico indicou crescimento mais significativo: de 4,85%, conforme o BC divulgou há pouco mais de uma semana.
Os economistas ouvidos pelo BC mantiveram sua expectativa de que a atual taxa de juros, que está em 8%, chegue a 9% neste fim de ano e termine 2014 no mesmo patamar (9%). Por fim, os analistas elevaram sua expectativa para o dólar no final de 2013. Para 2014, a projeção também aumentou, ao passar de 2,15 reais para 2,20 reais – o que indica que os economistas acreditam que este seja, de fato, um novo patamar para a moeda americana.
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