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Mercado já prevê redução de corte da Selic para 0,75 ponto

Antes da crise política, havia a expectativa de que o Copom aumentasse o ritmo de corte da taxa de juros

Por Da redação
Atualizado em 31 Maio 2017, 19h44 - Publicado em 31 Maio 2017, 19h44

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalizou hoje que pretende reduzir o ritmo de corte da taxa básica de juros. A Selic foi reduzida hoje em 1 ponto percentual, para 10,25% ao ano.

“Em função do cenário básico e do atual balanço de riscos, o Copom entende que uma redução moderada do ritmo de flexibilização monetária em relação ao ritmo adotado hoje deve se mostrar adequada em sua próxima reunião”, diz comunicado divulgado ao final da reunião do Copom.

Para a Rosenberg Associados, este trecho sinaliza para uma queda de 0,75 ponto percentual na próxima reunião do Copom, que ocorrerá no final de julho.

“[…] Tanta contundência com tal antecedência, num ambiente tão volátil como o atual, pode gerar estranheza. Mas, se a evolução das reformas é o que poderia manter o ritmo de queda de juros de 1 ponto, é só notar que dificilmente conseguiremos evoluir em junho – dada a crise política ainda por se resolver – e, em julho, há recesso no Congresso”, afirma análise da Rosenberg Associados.

Por conta da nova direção indicado pelo Copom, a Rosenberg alterou sua percepção de trajetória para os juros nas próximas reuniões. “Esperamos um corte de 0,75 ponto percentual na reunião de julho e dois cortes de 0,5 ponto percentual nas reuniões de setembro e outubro, encerrando o ciclo com a Selic em 8,5%.”

O economista André Perfeito, da Gradual Investimentos, também acredita que a projeção de fechar o ano com a taxa básica de juros em 8,5% será mantida. “Dá tempo de chegar nessa meta mesmo com a redução do ritmo de cortes”, diz.

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Antes da crise política, havia a expectativa de que o Copom aumentasse o ritmo de corte da taxa de juros. A Selic vinha sendo cortada em um ritmo de 1 ponto percentual por reunião.

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o ritmo de cortes fica menor em um cenário de agravamento da crise política. “O impasse político pode adiar a discussão de reformas fundamentais para a retomada do crescimento, além de abrir, novamente, um cenário de incertezas que começava a ser superado”, afirma.

 

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