McDonald’s se nega a abrir unidade na Cisjordânia por razões ideológicas
Representantes disseram que decisão de não abrir uma franquia no território ocupado da Cisjordânia "sempre foi a política da cadeia de restaurantes"
O proprietário da marca McDonald’s em Israel, Omri Padan, rejeitou uma oferta para abrir uma unidade da cadeia de fast-food em um centro comercial no assentamento judaico de Ariel, localizado no território ocupado da Cisjordânia. Segundo matéria do jornal Haaretz, o empresário, um dos fundadores do grupo pacifista Shalom Ajshav (Paz Agora), tomou esta decisão por razões ideológicas.
Representantes da McDonald’s Israel disseram à outra publicação, o jornal econômico Calcalist, que a decisão de não abrir uma franquia no território ocupado da Cisjordânia “sempre foi a política da cadeia de restaurantes”. Padan declarou pela primeira vez que não faria negócios na Cisjordânia nos anos 80, uma década antes da abertura do primeiro McDonald’s em Israel, e manteve essa política durante as duas décadas em que trabalhou na rede de fast-food.
Desde sua entrada em Israel, em 1993, a cadeia cresceu a uma média de nove filiais ao ano, e conta hoje com 180 restaurantes, que representam 70% do setor de fast-food no país. O McDonald’s rejeitou outra oferta para inaugurar um restaurante em um bairro judaico ao norte de Jerusalém localizado no território ocupado em 1967.
Leia mais:
McDonald’s lucra US$ 1,51 bi no 3º tri, alta de 8,6%
Burger King quer abrir mil lojas no Brasil