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Mauá Sekular acredita em maior enfraquecimento do PIB

Por Da Redação
15 jun 2012, 15h57

Por Maria Regina Silva

São Paulo – Apesar da revisão feita pelo Banco Central no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), especialmente a relativa ao primeiro trimestre de 2012 frente aos últimos três meses de 2011, de alta de 0,15% para 0,49%, o economista Rodrigo Melo, da Mauá Sekular, avalia que a mudança não traz alívio ao crescimento da economia. “Se olharmos na série original, sem ajuste sazonal, não houve mudança. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, continua com elevação de 1,10%. Foi mais uma questão de ajuste sazonal”, disse, em entrevista à Agência Estado.

De acordo com o economista, embora o IBC-Br de abril tenha registrado elevação de 0,22% na margem, a queda de 0,02% em abril ante igual mês de 2011 indica um cenário pouco promissor para o Produto Interno Bruto (PIB) entre os meses de abril e junho e também para o fechamento de 2012.

Segundo Melo, como alguns indicadores antecedentes já estão mostrando que a atividade continua enfraquecida em maio, o IBC-Br do quinto mês do ano pode mostrar uma taxa ainda mais fraca. “A expansão da economia no segundo trimestre vai depender muito dos dados de junho. Será preciso uma recuperação muito forte nesse mês para que o País cresça entre 0,70% e 0,80%. Mas há riscos de surpresa para baixo no PIB do segundo trimestre”, disse, acrescentando que, por enquanto, espera avanço econômico mais perto de 0,50% entre os meses de abril e junho. No ano, a Mauá não descarta uma expansão inferior a 2,00%.

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Para o economista, as vendas no varejo ainda devem continuar sustentando a economia nos próximos meses, mas em menores proporções. “O varejo não deve desacelerar de maneira fantástica, já que a massa salarial continua crescendo, há alguma melhora nas concessões de crédito e as medidas de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos tendem a antecipar o consumo. O varejo pode ganhar algum suporte no curto prazo, mas nada muito robusto”, avaliou.

Além da expectativa de desempenho mais modesto do varejo, Melo acredita que as medidas de incentivo às vendas de veículos poderão ter reflexo mais forte no terceiro trimestre sobre a indústria e a economia como um todo. “Não dá para esperar grande melhora nos próximos meses. Parece que a redução dos estoques neste ano será mais lenta do que em anos passados (crise anterior)”, estimou, completando que têm dúvidas sobre se os incentivos vão ajudar a elevar a produção automobilística.

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