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Marca indiana de motos clássicas inicia operação no Brasil

A Royal Enfield, que é líder na Índia, busca expandir mercado de motos entre 250 cilindradas e 750 cilindradas, e diz não ter pressa em lucrar

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 abr 2017, 17h06

A marca de motos indiana Royal Enfield estreia nesta quinta-feira sua operação no Brasil com a intenção de conquistar espaço no segmento médio – com unidades entre 250 cc e 750 cc  e diz não ter pressa para conquistar mercado. A marca terá uma loja em São Paulo e venderá inicialmente três modelos, na faixa das 500 cc, com preços entre 18.900 reais e 24.500 reais, a partir da próxima semana.

 

Segundo o presidente da companhia, Rudratej Singh, a ideia é conquistar os motociclistas que começam a desejar algo melhor que os modelos de entrada, que procuram por um produto mais robusto para usar no dia a dia, em vez de comprar uma moto grande para passeios eventuais. “Para se ter uma ideia, a idade média do nosso consumidor na Índia era de 45 anos há alguns anos. Hoje, é de 28 anos”, explica Singh. A marca trabalha com design clássico, de origem inglesa.

O segmento no qual a empresa vê oportunidades foi responsável por cerca de 11,4% das unidades produzidas no Brasil em 2016, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). A produção nacional representa quase 99% das vendas no país. E as motos mais leves são a grande maioria: pouco mais de oito em cada dez motos fabricadas no país no ano passado tinham menos de 250 cilindradas.

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Para ganhar espaço, o foco será começar em São Paulo, para poder entender os clientes brasileiros e tornar a marca mais conhecida. Por isso, a empresa diz estar preparada para não ganhar dinheiro no curto prazo, oferecendo um preço que seja aceito pelo consumidor. “Nós temos dinheiro, somos rentáveis, estamos crescendo rápido. O negócio no Brasil é uma corrida de longo prazo”, diz Singh.

A empresa abriu um escritório no país há dois anos para pesquisar melhor o mercado. A avaliação é que os produtos se adequam às baixas velocidades do trânsito na capital e também aos buracos. “Nós fomos testados em uma das condições mais duras, que é a Índia. Nossos produtos têm a resistência necessária”, diz Singh.

A Royal Enfield começou a produzir motos na Inglaterra em 1901,e mudou-se para a Índia décadas atrás. As unidades vendidas no Brasil serão importadas de sua fábrica no país asiático. A empresa é líder de mercado na Índia e produziu mais de 600.000 unidades em 2016.

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