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Mantega admite preocupação com crise nos EUA

Ministro da Fazenda afirmou esperar que desentendimento entre Obama e o Congresso americano termine nesta semana

Por Luciana Marques
26 jul 2011, 13h03

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta terça-feira, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social no Palácio do Planalto, que está apreensivo com a ameaça de calote da dívida do governo dos Estados Unidos. Mantega afirmou esperar que a aprovação de um plano de austeridade que possibilite o aumento do teto da dívida americana ocorra ainda nesta semana.”Torço para que eles resolvam essa situação, pois seria muito ruim haver incapacidade do governo americano de pagar dívidas e serviços públicos. Confesso minha apreensão pelo rumo que as coisas estão tomando e espero que haja sensatez ao final dessa semana”, disse Mantega. Trata-se da primeira vez que o ministro demonstrou publicamente sua preocupação diante das consequências que a crise americana poderão ter para o Brasil.

Segundo o ministro, o cenário mais preocupante é o fato de a solução da crise da dívida não ser prevista para o curto prazo. “Países emergentes se defrontarão com dificuldades geradas pela não resolução da crise dos países avançados”, afirmou. Principalmente quando se trata da Europa, que na última semana teve de amargar o calote seletivo da Grécia, Mantega acredita que a crise deverá se arrastar por até três anos. “A crise financeira não terminou nos países avançados, apenas mudou de fase: deixou de ser uma crise privada dos bancos, para ser uma crise dos governos que assumiram a crise do setor privado”, disse.

Apesar do cenário sombrio que se anuncia, Mantega – como o otimismo descabido que lhe é peculiar – afirmou que a crise dos desenvolvidos não deve se alastrar completamente pelo Brasil. “A economia brasileira tem capacidade de superar isso porque temos forte mercado interno. Os países avançados não têm mercado e uma parte dos emergentes acostumou-se a crescer com base em economias alheias”, afirmou

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