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Mãe conta história do bebê Johnson, que emocionou internet

Lucca é o primeiro bebê com síndrome de Down a estrelar campanha da marca

Por Thaís Augusto Atualizado em 15 Maio 2017, 15h32 - Publicado em 15 Maio 2017, 15h30

Você provavelmente já se emocionou com a propaganda estrelada por Lucca Berzins, de apenas 1 ano e 2 meses. Ele é o novo bebê Johnson.

Lucca é o primeiro bebê com síndrome de down a protagonizar uma campanha para a Johnson & Johnson. Como nasceu prematuro, com apenas 1,3 kg, ele ficou 32 dias internado na UTI. “Graças a Deus, ele não precisou de respirador”, contou a mãe, Regina Berzins, 38, dona de um salão de beleza.

“No começo, não foi fácil absorver, é um baque. Eu já tinha outros dois filhos”, contou ela. “Ele tinha que vir para nós, o Lucca nos escolheu”.

Durante o tempo em que o bebê ficou em observação na UTI, a empresária relatou o despreparo dos profissionais, que não sabiam lidar com a situação. “Tinha tanto o despreparo deles, quanto o nosso. Não conhecíamos ninguém que tivesse uma criança com down, mas recebemos orientação de bons profissionais e o amor da família e amigos”.

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Regina diz que acabou fazendo a inscrição de Lucca no concurso da Johnson por acaso. “Peguei o link em um grupo de mães no WhatsApp. Havia muitas mães empolgadas, mandando fotos dos filhos no grupo. Quando você se inscreve, você quer mesmo é participar”, disse ela.

Em menos de 24 horas, a família recebeu o retorno do teste. “Me ligaram às 11h para fazer o teste no período da tarde. No mesmo dia me retornaram pedindo que levasse a documentação no dia seguinte”.

O sucesso de Lucca nas redes sociais assustou a mãe no começo. Mas agora ela já vê com naturalidade. “Os comentários estão sendo muito positivos, principalmente o de outras mães”.

A repercussão também surpreendeu o diretor de marketing da Johnson & Johnson Consumo do Brasil, José Cirilo. “Todo mundo abraçou a causa. No final do dia, nossa causa é fazer todo bebê crescer com saúde, quando desenvolvemos um produto é para todos eles”.

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Com dois filhos mais velhos, Regina não considera mais difícil cuidar de Lucca. “Hoje está sendo até mais fácil. Tive o primeiro muito nova, com 21 anos. Agora, sou mais madura. O Lucca é uma criança muito boazinha, carismática, não chora”.

“Tem que ter muito mais atenção, porque precisa de mais cuidados. Fora isso, ele brinca nos mesmos brinquedos… Igual os outros bebês”, disse Regina.

A mãe admite ter receio de que o filho seja vítima de preconceito no futuro. “Eu sinto medo do que tem que vir para o futuro, mas espero que, daqui para frente, venham outras campanhas como essa. Temos que incluir outras crianças”.

Cirilo garante que não será a última ação da empresa que trará a discussão da diversidade e inclusão aos holofotes. “Com essa campanha quisemos dar voz para uma parcela da população brasileira e não vamos parar por aqui”.

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