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Lucro contábil do Bradesco cai 10,9% no trimestre, para R$ 2,8 bi

Pesou no resultado do banco os gastos da ordem de 1,262 bilhão de reais com seu primeiro plano de demissão voluntária

Por Estadão Conteúdo
1 nov 2017, 20h33

O Bradesco fechou o terceiro trimestre do ano com um lucro líquido contábil de 2,884 bilhões de reais, montante 10,9% menor ante idêntico intervalo de 2016, de 3,236 bilhões de reais. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, quando o resultado contábil foi de 3,911 bilhões de reais, o declínio foi ainda maior, de 26,3%.

Pesou no resultado do banco os gastos da ordem de 1,262 bilhão de reais com seu primeiro plano de demissão voluntária, realizado no terceiro trimestre. O banco registrou ainda 583 milhões de reais de ágio por conta da aquisição do HSBC.

Já o lucro líquido ajustado foi de 4,810 bilhões de reais no terceiro trimestre, expansão de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, a alta foi de 2,3%. Esse resultado, segundo a instituição, reflete a queda dos gastos com calotes, de 33,4% em um ano, em meio à melhora da inadimplência, maiores receitas de serviços e ainda menores despesas administrativas e de pessoal.]

A carteira de crédito total do Bradesco foi a 486,864 bilhões de reais ao final de setembro, redução de 1,4% em relação a junho. Na comparação anual, quando os empréstimos estavam em 521,771 bilhões de reais, foi identificada queda ainda maior, de 6,7%. Os empréstimos para pessoa jurídica encolheram 10,3% no ano, para 314,657 bilhões de reais.

Os ativos totais do Bradesco somaram 1,312 trilhão de reais no terceiro trimestre, alta de 1,6% em relação os três meses imediatamente anteriores. Já na comparação com o terceiro trimestre de 2016, quando totalizavam 1,270 trilhão de reais, houve expansão de 3,3%.

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O Bradesco encerrou o terceiro trimestre com patrimônio líquido de 110,301 bilhões de reais, aumento de 11,9% em 12 meses e de 3,3% na comparação com os três meses anteriores.

 

 

Funcionários e agências

O quadro de colaboradores do Bradesco foi reduzido em 4,455 mil funcionários no terceiro trimestre ante o segundo, totalizando 100,688 mil colaboradores. A redução ocorre após o banco concluir o primeiro PDV de sua história, que teve a adesão de 7,4 mil pessoas.

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Em um ano, a redução no quadro é ainda maior, de 9,234 mil colaboradores. A implantação do PDV no banco visou queimar a ‘gordura’ por conta da integração do HSBC. A iniciativa teve custo total de 2,3 bilhões de reais.

O efeito anual estimado nas despesas de pessoal com o PDVE, de acordo com o Bradesco, é uma redução de 1,5 bilhão de reais.

O banco encerrou setembro com 60,807 mil pontos de atendimento, aumento de 134 unidades em relação a junho. Em um ano, foram 1,976 mil a menos. A rede de agências do Bradesco somava 4,845 mil unidades no final do terceiro trimestre, com a redução de 223 pontos físicos na comparação com o segundo. No comparativo anual, foram fechadas 492 agências.

Já o total de correntistas ativos do Bradesco era de 25,8 milhões ao final de setembro, redução de 300 mil na comparação com junho. Em um ano, o banco perdeu 1,4 milhão. Já em detentores de poupanças, eram 59,2 milhões ante 58,7 milhões e 58,8 milhões, respectivamente.

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