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Vale nega influência de Aécio na escolha de novo presidente

Em conversa gravada entre os dois, parte da delação premiada do sócio da JBS, senador diz que já havia conseguido nomear um indicado e oferece outro cargo

Por Da redação
Atualizado em 24 Maio 2017, 22h18 - Publicado em 24 Maio 2017, 19h25

A Vale negou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tenha influenciado na escolha de seu presidente. Fabio Schvartsman assumiu o cargo na última segunda-feira, no lugar de Murilo Ferreira, que ficou seis anos no comando na mineradora.

Em conversa com Joesley Batista, um dos donos da JBS, Aécio diz que indicou o novo presidente da Vale. A conversa foi gravada no dia 24 de março, três dias antes da Vale anunciar que Fabio Schvartsman tinha sido escolhido para presidir a empresa.

A Vale informa que a escolha de Schvartsman “ocorreu a salvo de qualquer interferência externa e foi conduzido em conformidade com as melhores práticas de mercado, seguindo os ritos e a governança da companhia”.

A empresa diz também que a escolha foi acompanhada por representantes dos acionistas, que foi assessorada por uma empresa especializada, e que o novo presidente tem reputação no setor privado.

Ex-presidente da Klabin, a indicação de Schvartsman para o lugar de Ferreira ocorreu após uma lista preparada pela empresa internacional de seleção de executivos Spencer Stuart.

Na conversa, Joesley pede que Aécio indique Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, para a presidência da Vale. Aécio responde que não poderia atender ao pedido, mas que tentaria emplacar Bendine em outro cargo da Vale.

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A Vale, por sua vez, informa que a última troca na equipe de diretores ocorreu no dia 11 de maio, depois de um dos integrantes pedir para sair.

O pedido de Joesley ocorreu após Aécio solicitar 2 milhões de reais ao empresário com a justificativa de que precisava de dinheiro para pagar despesas com advogados.

A assessoria de Aécio Neves disse que o senador foi enganado pelo delator, e que o único objetivo do encontro era tratar da venda de um apartamento, pertencente à sua mãe. “Joesley Batista tenta induzir o senador Aécio Neves, durante toda a conversa gravada ilegalmente, a alguma afirmação que o comprometesse, mas não conseguiu”, diz trecho da nota.

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