Investigação sobre Hillary Clinton afeta bolsa e encarece dólar
Abertura de nova investigação pode ser a volta de um risco que os investidores consideravam superado: o de vitória de Donald Trump na eleição americana
A abertura de uma nova investigação sobre o uso de um servidor de e-mail privado pela candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton enquanto era secretária de Estado, entre os anos de 2009 e 2013, afetou os mercados financeiros em todo o mundo. No Brasil, bolsa e dólar tomaram outra direção assim que a notícia surgiu: a Bovespa, que chegou a subir 0,7% ao longo da sessão, passou ao território negativo e chegou a cair 0,25%. No fim do dia, a bolsa acabou fechando quase na estabilidade, em alta de 0,09%, a 64.307 pontos. A moeda americana, em baixa durante boa parte do dia, subiu 1,24%, a 3,19 reais.
A reabertura do caso ocorre na reta final da campanha para as eleições presidenciais do dia 8 de novembro. A queda nas bolsas e a alta do dólar ocorreu porque a abertura de uma nova investigação pode significar a volta de um risco que os investidores já consideravam superado: o de uma vitória de Trump.