Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Inflação termina 2015 em 10,67%, a maior desde 2002

Resultado do ano passado ficou perto da previsão de 10,72% de economistas do mercado financeiro ouvidos pelo último boletim Focus, do BC

Por Da Redação
8 jan 2016, 08h18

O Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,96% em dezembro, terminando o ano de 2015 em 10,67%, a maior taxa desde 2002 (12,53%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira. O resultado do ano ficou perto da previsão de 10,72% de economistas do mercado financeiro ouvidos pelo último boletim Focus, do Banco Central (BC).

Apenas em dezembro, a alta de preços também é a maior desde 2002, quando o IPCA chegou a 2,10%. Em 2014, o IPCA havia subido 6,41%.

O grupo que mais pesou no bolso do brasileiro foi o de Alimentação e Bebidas que subiu 12,03% neste ano, contra 8,03% em 2014. Não foi a principal alta porcentual, mas seu peso é maior dentro do cálculo do IPCA.

“Em 2015, o consumidor passou a pagar mais caro por todos os grupos de produtos e serviços que compõem o custo de vida, especialmente pelas despesas relativas à Habitação, que subiram 18,31%”, acrescentou a entidade, em nota. O grupo Transportes também teve avanço significativo, de 3,75% em 2014 para 10,16% em 2015.

Continua após a publicidade

Leia mais:

Orçamento da Petrobras vai ficar 9% menor em 2016

Lewandowski suspende temporariamente pagamento de ‘bolsa pescador’

Continua após a publicidade

Meta – Com o resultado, o a inflação fechou 2015 bem acima do teto da meta de inflação do BC. A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando o IPCA fechou o ano em 9,30% – o teto também era de 6,5% naquela época.

A meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância de dois pontos porcentuais, para cima ou para baixo, ou seja, entre 2,5% e 6,5% A entidade já admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% em 2016. Isso deve ocorrer somente em 2017.

Quando a inflação foge ao limite da meta, o BC, presidido por Alexandre Tombini, tem de escrever uma carta pública ao Ministério da Fazenda, cujo titular é Nelson Barbosa. No documento, a autoridade monetária deverá listar os motivos pelos quais a inflação rompeu o teto estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Continua após a publicidade

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.