Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Inflação sobe para 1,24% em janeiro – a maior desde 2003

Alta foi pressionada pelos preços da energia elétrica. Em 12 meses, o IPCA já acumula 7,14%, acima do teto da meta e o maior índice desde setembro de 2011

Por Da Redação
6 fev 2015, 08h19

O ano começou pressionado com a alta dos preços da energia elétrica e dos alimentos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, registrou alta de 1,24% em janeiro, bem acima do indicador de dezembro (0,78%), mostrou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A taxa é a mais elevada desde fevereiro de 2003 (1,57%), segundo o IBGE. A prévia da inflação (IPCA-15) indicava também um número bem menor, de 0,89%. Em janeiro de 2014, o indicador havia ficado em 0,55%.

Em doze meses até janeiro, a inflação acumulou 7,14% – a maior variação desde setembro de 2011 (7,31%). A prévia do IPCA sinalizava alta de 6,69% para o índice nessa comparação. A meta do governo tem como centro 4,5%, podendo oscilar entre um limite mínimo de 2,5% e máximo de 6,5%. A inflação já estourou diversas vezes o teto da meta no ano passado, mesmo com o governo controlando os preços administrados (energia e combustível, por exemplo). Neste ano, porém, os combust��veis já aumentaram de preço, assim como a energia elétrica.

Leia também:

Preço dos imóveis no país sobe menos que a inflação em janeiro

Copom vê inflação menor ainda em 2015, mas esforços ainda não são “suficientes”

Continua após a publicidade

O aumento de preços de Alimentação e Bebidas (1,48%), Habitação (2,42%) e Transportes (1,83%) foi responsável por 85% do índice do mês, ou 1,06 ponto porcentual, segundo o instituto.

Só a energia elétrica, item que pertence ao grupo Habitação, subiu 8,27% e representou 0,24 ponto porcentual do 1,24%. “Com exceção da região metropolitana de Salvador, que ficou em 0,76% em razão de redução de impostos, as demais tiveram aumentos significativos nas contas, a saber: Porto Alegre (11,66%), São Paulo (11,46%), Goiânia (9,37%), Belo Horizonte (8,25%), Belém (8,02%), Curitiba (7,95%), Brasília (7,94%), Campo Grande (7,84%), Vitória (7,63%), Rio de Janeiro(5,98%), Recife (4,67%), Fortaleza (2,03%), Salvador (0,76%)”, mostrou o IBGE.

No grupo de Alimentos e Bebidas, a batata-inglesa chegou a subir 38,09%, enquanto os preços do feijão-carioca e do tomate aumentaram 17,95%, e 12,35%, respectivamente.

Já a alta de 1,83% do grupo de Transportes, foi puxada pelos preços do transporte público: a tarifa do ônibus urbano, por exemplo, subiu 8,02%, enquanto o ônibus intermunicipal e o interestadual ficaram 6,59% e 1,21% mais caros. O preço do metrô disparou 9,23%, acompanhado da tarifa do trem (8,95%). Por fim, o táxi ficou 2,63% mais caro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.