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Hackers roubam bitcoins avaliadas em US$ 65,8 milhões

A empresa Bitfinex, baseada em Hong Kong e uma das maiores do mundo, congelou suas operações após o anúncio; moeda caiu mais de 5% nesta quarta-feira

Por Da redação
Atualizado em 3 ago 2016, 09h50 - Publicado em 3 ago 2016, 09h43

A empresa de Hong Kong especialista em gestão de moedas virtuais Bitfinex, uma das maiores empresas do mundo nesse setor, reconheceu que uma falha de segurança em suas plataformas permitiu o roubo de 119.756 moedas bitcoin, avaliadas em 65,8 milhões de dólares (214 milhões de reais). O roubo provocou hoje quedas superiores a 5% no valor da bitcoin na Bolsa de Tóquio

Em comunicado em seu site, a Bitfinex anunciou a descoberta de um problema em seus sistemas de segurança que obrigou a deter na terça-feira seu comércio de moedas virtuais e congelar os depósitos de seus clientes. “Estamos investigando a falha para determinar o que ocorreu, mas sabemos que alguns de nossos clientes tiveram seus bitcoins roubados”, ressaltou a firma, uma das quatro maiores comerciantes desta moeda digital no mundo, com escritórios na Europa e Estados Unidos.

O roubo foi denunciado às autoridades, com as quais a empresa está cooperando, acrescentou em seu comunicado, no qual afirmou que outras moedas virtuais alheias à bitcoin não foram afetadas, e que estão sendo avaliadas várias opções para fazer frente às perdas dos usuários.

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A moeda virtual, desenvolvida em 2009 por Satoshi Nakamoto (cuja identidade real ainda não foi revelada), perdeu desde 29 de julho 21% de seu valor com relação ao dólar. O ataque se assemelha ao perpetrado no começo de 2014 contra Mt Gox, uma firma japonesa dedicada ao comércio de bitcoins que se declarou em falência após denunciar um roubo destas moedas digitais avaliado em 650 milhões de dólares, o maior sofrido envolvendo esta controversa divisa.

O jornal South China Morning Post informou hoje que hackers responsáveis pelo furto poderiam ter se aproveitado do fechamento dos mercados financeiros de Hong Kong na terça-feira (devido ao tufão Nida) para encontrar uma brecha desde a qual foi possível ter acesso aos depósitos virtuais.

(Com EFE)

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