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Governo já conseguiu R$ 6,2 bi com repatriação de recursos

Receita extra permitiu elevar de 1,6 bilhão para 2,8 bilhões de reais a reserva criada em junho para cobrir riscos fiscais no Orçamento de 2016

Por Da redação
Atualizado em 22 set 2016, 19h21 - Publicado em 22 set 2016, 19h21

A regularização de recursos legalmente mantidos no exterior rendeu ao governo 6,2 bilhões de reais até agora, conforme divulgou nesta quinta-feira o Ministério do Planejamento. As receitas extras permitiram à equipe econômica reforçar de 1,6 bilhão de reais para 2,8 bilhões de reais a reserva criada em junho para cobrir riscos fiscais no Orçamento deste ano.

O dinheiro entrará como reforço para garantir o cumprimento da meta de déficit primário de 170,5 bilhões de reais para o governo central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – neste ano. Os números estão no Relatório de Avaliação Receitas e Despesas do quarto bimestre, elaborado pelo Ministério do Planejamento. Divulgado a cada dois meses, o documento contém estimativas de receitas e despesas que orientam a execução do Orçamento.

Os recursos extras elevarão as reservas fiscais em 1,2 bilhão de reais. Em junho, o governo tinha anunciado a criação de uma reserva técnica de 18,1 bilhões de reais no Orçamento para compensar eventuais quedas na arrecadação e garantir o cumprimento da meta fiscal de déficit primário (resultado negativo das contas públicas sem o gasto com juros) 170,5 bilhões de reais.

Em julho, no entanto, o Planejamento anunciou que usaria 16,5 bilhões de reais da reserva para evitar novos cortes no Orçamento. Esse espaço fiscal havia sido criado após a aprovação da meta de déficit primário – resultado negativo excluindo o pagamento dos juros da dívida pública – de 170,5 bilhões de reais pelo Congresso.

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Na época em que a reserva foi criada, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou que o espaço fiscal permitiria ao governo absorver riscos de frustração de receitas (quando as receitas caem mais que o esperado), o impacto da renegociação da dívida dos estados e a possibilidade de que a repatriação de recursos no exterior renda ao governo menos que o esperado.

(Com Agência Brasil)

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