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FMI cita Brasil por uso de política macroprudencial

Por Da Redação
11 Maio 2012, 17h08

Por Daniela Amorim

Rio – Rio, 11 – O Brasil é um exemplo bem-sucedido de adoção de políticas tanto macroprudenciais quanto monetárias com o objetivo de buscar estabilidade financeira e macroeconômica. A opinião é do representante do Departamento de Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), David Vergara.

“No caso do Brasil, podemos dizer que o uso de ambas as políticas foi o que fortaleceu os efeitos na economia”, disse Vergara, durante o XIV Seminário de Metas para a Inflação, promovido pelo Banco Central, no Rio.

Vergara lembrou que os países emergentes utilizaram as medidas macroprudenciais de forma mais intensa do que outros países após a crise. Mas alertou que ainda é difícil monitorar riscos sistêmicos à economia e avaliar quando agir para evitá-los. “Quão confiável é o kit de ferramentas atuais para avaliar o risco sistêmico? Nada se mostrou confiável, pelo menos não no nível que desejamos”, disse.

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Na avaliação de Stephen Cecchetti, economista do Banco de Compensações Internacionais (BIS), as políticas macroprudenciais podem não ter a potência necessária. “As políticas macroprudenciais são difíceis de desenhar e implementar. As perspectivas de sucesso são difíceis de serem controladas pelo Banco Central”, declarou. “São instrumentos praticamente iguais aos microprudenciais, mas com o objetivo de reduzir impactos das individualidades que surjam no sistema. É importante não usar o termo para fazermos o que quisermos fazer, com a desculpa de proteger o sistema. Essa é a minha preocupação”.

Cecchetti defendeu que a estabilidade financeira requer uma política monetária simétrica, uma política fiscal sustentável e uma política regulatória rigorosa e bem desenhada.

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