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FGTS: Dez perguntas e respostas sobre o saque das contas inativas

Na nova fase, os trabalhadores que nasceram entre março e maio podem sacar o benefício

Por Thaís Augusto Atualizado em 7 abr 2017, 14h01 - Publicado em 7 abr 2017, 13h48

A Caixa Econômica Federal começa a pagar neste sábado a segunda etapa das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Estão liberados 11,2 bilhões de reais para 7,7 milhões de pessoas.

A primeira fase do saque foi marcada por longas filas e demora no atendimento, mesmo para os trabalhadores que foram procurar informações.

Tire suas dúvidas sobre o saque das contas inativas a seguir

Quem tem direito ao saque das contas inativas?

Tem direito ao saque das contas inativas do FGTS os trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa até 31 de dezembro de 2015.

Como saber se tenho direito ao saque?

É preciso verificar o saldo das contas que possui no FGTS. A consulta pode ser feita pelo aplicativo do FGTS, no site da Caixa, internet banking (correntistas) e agências. É preciso ter em mãos o número do PIS, que pode ser encontrado na carteira de trabalho.

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Até quando o dinheiro pode ser sacado?

O limite para todos os beneficiários resgatarem o dinheiro é 31 de julho. Depois desta data, voltam a valer as regras antigas de saque: contas inativas por mais de três anos, demissão, aposentadoria, compra da casa própria e doenças graves.

Onde receber esse dinheiro?

Para saques de até 3.000 reais não é necessário ir até uma agência. O dinheiro pode ser resgatado nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e caixas eletrônicos do banco. Acima de 3.000 reais é necessário ir até uma agência da Caixa para sacar. A recomendação é que os recursos sejam transferidos para uma conta bancária. Se o beneficiário não tiver conta na Caixa, a transferência do FGTS pode ser feita por DOC ou TED sem cobrança de tarifa bancária. Beneficiários com direito a sacar mais de 5.000 reis podem ter de ir à agência mais de uma vez – o banco precisa se preparar para saques mais altos. Na primeira, eles pedirão a reserva do dinheiro e agendarão um dia para o saque. Vale lembrar que o depósito cai automaticamente para beneficiários com conta-poupança na Caixa.

Quais documentos preciso levar para o saque?

Até 1.500 reais, o beneficiário só precisa da senha do Cartão do Cidadão. Até R$ 3.000, ele precisará da senha e do cartão, além de documento de identificação se resolver sacar em lotérica. Acima desses valores, ele precisa de documento de identificação. Para agilizar o atendimento, a Caixa recomenda que o trabalhador sempre leve a carteira de trabalho.

O que fazer se o empregador não tiver dado baixa no vínculo?

Segundo a Caixa, o trabalhador precisa levar até uma agência um documento que comprove o fim do contrato de trabalho, como rescisão ou carteira de trabalho. Dependendo da situação, o beneficiário pode ser orientado a procurar a empresa e pedir que resolva a divergência de informação. 

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O que fazer se o empregador não tiver depositado meu FGTS?

A Caixa recomenda que o trabalhador procure primeiro o empregador para resolver o problema. Se isso não der certo, a saída é fazer uma denúncia no sindicato da categoria ou nas Superintendências Regionais do Ministério do Trabalho (antigas DRT).

Em quais outras ocasiões o FGTS é liberado?

O FGTS também é liberado em outras 17 situações, como no caso de demissão sem justa causa, aposentadoria ou compra da casa própria. Confira todas as ocasiões no site oficial do Fundo.

Quais agências abrirão no sábado para pagar as contas inativas?

Procure no site da Caixa a lista de agências que funcionarão. Serão 2.100 agências, das 9h às 15h.

Como usar o dinheiro da conta inativa?

Especialistas recomendam usar o dinheiro das contas inativas com prudência. Para os trabalhadores endividados, o recurso pode ser usado para pagar as contas em atraso, principalmente aquelas que têm juros altos. O investimento também é uma boa opção para os beneficiários que não tem dívidas significativas. Mas é necessário escolher uma aplicação compatível com o volume de dinheiro recebido, o perfil do investidor e a necessidade que ele tem do dinheiro.

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