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Eurozona está em lenta recuperação, mas Espanha preocupa

Comissão Europeia teme que o país não consiga cumprir suas metas de diminuição do déficit público

Por Da Redação
11 Maio 2012, 11h19

A Comissão Europeia destacou nesta sexta-feira que a zona do euro caminha para uma lenta recuperação, mas que as medidas adotadas devem corrigir graves desiquilíbrios nos países em situação mais difíceis, tais como a Espanha, que foi submetida a rígidos programas de austeridade.

Segundo o comissário de Assuntos Monetários, Olli Rehn, apesar da expectativa de recuperação, a conjuntura econômica da Eurozona segue frágil, com desiquilíbrios entre os membros. A Espanha é o caso que mais chama a atenção. A previsão da Comissão é de contração de 1,8% neste ano para a economia espanhola e baixa de 0,3% em 2013, com um desemprego de 25,1%.

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O órgão europeu estima que o país tenha déficit de 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, um panorama pior do que o esperado e abaixo da meta de 5,3% fixada por Bruxelas. A Comissão já se pergunta se a meta de 2013, de 3% do déficit sobre o PIB, seja prolongada para 2014.

“Temos confiança na Espanha, mas há assuntos a resolver, como os ajustes que ainda devem ser apresentados pelas comunidades autônomas, e a deterioração das contas da Segurança Social, que acabarão em déficit”, disse Rehn na coletiva de imprensa.

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Fiscalização – Nesta sexta-feira, a Espanha consentiu em submeter seu sistema financeiro a uma auditoria externa, de forma a garantir ao mercado que as medidas que o governo está prestes a aprovar não prejudicarão tanto as contas públicas. O mercado teme a Espanha fique a um passo do colapso.

O governo quer obrigar os bancos a destinar a venda de ativos imobiliários tóxicos a outras companhias, uma decisão que pode aumentar os prejuízos dessas instituições financeiras. Também deve ser exigido que as instituições financeiras reservem mais 35 bilhões de euros para cobrir financiamentos imobiliários em aberto, após já terem sido obrigados a destinar 54 bilhões de euros em provisões.

(Com agências France-Presse e Reuters)

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