EUA registram em abril o maior superávit fiscal em sete anos

País economizou US$ 157 bi para pagar juros da dívida; analistas esperavam um resultado um pouco inferior, de US$ 155 bi

Por Da Redação
12 Maio 2015, 17h37

Desde o início do exercício fiscal 2015, em outubro passado, o déficit americano acumulado registra uma queda de 8% em relação ao mesmo período de 2014. (Ivan Pacheco/VEJA)

O orçamento dos Estados Unidos, tradicionalmente superavitário em abril devido às receitas com a arrecadação de impostos, registrou no quarto mês do ano o maior excedente em sete anos.

Segundo um comunicado do Departamento do Tesouro, o superávit fiscal foi de 157 bilhões de dólares, o que representa uma alta de 47% em relação a abril de 2014. Trata-se do excedente mensal mais expressivo desde abril de 2008, pouco antes da crise financeira, disse um responsável do Tesouro. Os analistas esperavam um superávit um pouco inferior, de 155 bilhões de dólares.

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As receitas do governo subiram assim 14% no mês em relação a abril de 2014 e chegaram a 472 bilhões de dólares, um recorde mensal. Os gastos públicos aumentaram somente 3%, a 315 bilhões de dólares.

Desde o início do exercício fiscal 2015, em outubro passado, o déficit americano acumulado registra uma queda de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior e soma 283 bilhões de dólares.

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O órgão responsável pelo orçamento do Congresso (CBO) prevê que Estados Unidos tenha um déficit de 486 bilhões de dólares em 2015, praticamente igual ao de 2014, ano em que caiu 49%, a 483 bilhões de dólares, o menor patamar em seis anos.

Balança brasileira – Aqui no Brasil, a balança comercial teve um superávit de 976 milhões de dólares na primeira semana de maio. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) foram 4,408 bilhões de dólares em exportações e 3,432 bilhões de dólares em importações. No ano, o déficit acumulado é de 4,09 bilhões de dólares.

(Da redação)