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Empresário preso na Zelotes passa mal e é levado para hospital

Mario Pagnozzi é investigado por participação na distribuição de propina para envolvidos no esquema de corrupção

Por Da Redação
Atualizado em 26 jul 2017, 17h44 - Publicado em 26 jul 2017, 13h11

O empresário Mario Pagnozzi passou mal ao ser preso na manhã desta quarta-feira (26) pela Polícia Federal e foi levado ao hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele foi preso em um desdobramento da Operação Zelotes, que investiga um esquema de corrupção envolvendo julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

O hospital não soube informar o estado de saúde de Pagnozzi, que é investigado por ser o operador da distribuição de propina para os envolvidos no esquema de corrupção.

Além do empresário, Eduardo Leite, chefe da delegacia da Receita em São Paulo, também foi preso na manhã desta quarta. Ele é investigado em três processos.

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Os dois se tornaram réus nesta segunda-feira (24), quando a Justiça Federal de Brasília aceitou denúncia do Ministério Público. Além de Leite e Pagnozzi, outras nove pessoas se tornaram rés investigadas pela Operação Zelotes.

Segundo o Ministério Público Federal, os denunciados atuavam para assegurar julgamentos e pareceres administrativos favoráveis ao Bank Boston, atualmente Itaú-Unibanco.

As investigações mostraram que dois grupos participavam do esquema: um em São Paulo e outro em Brasília. O núcleo de São Paulo era comandado por Leite. O principal nome do núcleo de Brasília é José Ricardo da Silva que ocupava o cargo de conselheiro do Carf.

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De acordo com as investigações, o BankBoston pagou 44,9 milhões de reais ao longo de sete anos para o escritório de Pagnozzi, contratado para fazer a defesa administrativa do banco no Carf. A movimentação financeira registrada na conta pessoal de Pagnozzi saltou de 2,3 milhões de reais em 2006 para 96,9 milhões de reais em 2013

A lista de denunciados inclui o então diretor jurídico da empresa, Walcris Rosito, mas não tem representantes do Banco Itaú, que adquiriu a instituição financeira durante o período de tramitação dos recursos no tribunal administrativo.

Os réus responderão por corrupção, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, apropriação de dinheiro de instituição financeira e organização criminosa.

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Procurado pela reportagem de VEJA, o Itaú disse que não é parte da ação, e que a transação não envolveu esse tipo de processo. “O Itaú reafirma que, em 2006, adquiriu as operações do BankBoston no Brasil, sendo que o contrato de aquisição não abrangeu a transferência dos processos tributários do BankBoston, que continuaram sob inteira responsabilidade do vendedor, o Bank of America. O Itaú não tem e não teve qualquer ingerência na condução de tais processos nem tampouco qualquer benefício das respectivas decisões”, diz trecho do comunicado.

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