Prévia do PIB aponta para alta de 0,40% em setembro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do produto interno bruto (PIB), foi divulgado nesta segunda-feira

Por Reuters
Atualizado em 20 nov 2017, 15h14 - Publicado em 20 nov 2017, 09h05

Economia - Consumo - Inflação - produtos - Pib — No segundo trimestre, o indicador de atividade do BC apresentou alta de 0,39% (Reinaldo Canato/VEJA.com)

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do produto interno bruto (PIB), registrou expansão de 0,58% no terceiro trimestre de 2017 ante o segundo, informou o BC nesta segunda-feira. Em setembro, o índice teve avanço de 0,40% em relação a agosto, sempre em números dessazonalizados.

No segundo trimestre, sempre em números dessazonalizados, o IBC-Br apresentou alta de 0,39%. Os dados oficiais divulgados pelo IBGE mostram que o PIB do Brasil cresceu 0,2% entre abril e junho sobre os três meses anteriores.

O resultado mensal do IBC-Br, que incorpora projeções para a produção nos setores de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos, tem como pano de fundo resultados positivos da indústria e do varejo.

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A produção industrial voltou a subir em setembro, enquanto as vendas varejistas foram puxadas sobretudo pelo setor de hipermercados.Somente o setor de serviços apresentou resultado negativo no mês, fechando o terceiro trimestre com perdas.

Na comparação com setembro de 2016, o IBC-Br apresentou ganho de 2%, enquanto no acumulado em doze meses houve queda de 0,42%, em dados dessazonalizados.O Brasil vive um processo de recuperação econômica gradual após dois anos de recessão, tendo como base inflação e juros baixos e retomada do mercado de trabalho, ainda que através da informalidade.