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Dilma diz que juro alto é entrave ao crescimento

Por Da Redação
14 abr 2012, 09h48

Por Célia Froufe, Rafael Moraes Moura, Tânia Monteiro

Brasília – A queda dos juros cobrados pelos bancos virou ponto de honra para o governo. Ontem, a presidente Dilma Rousseff atribuiu às altas taxas o entrave para o crescimento da economia brasileira, e deixou claro que deseja ver as instituições privadas seguirem os bancos oficiais e derrubarem o que o jargão econômico convencionou chamar de spread – diferença entre o juro pago pelos bancos no mercado e o que cobram de seus clientes.

“É muito importante a gente perceber o que está em questão, hoje, no Brasil. Temos de desmontar alguns entraves ao nosso crescimento sustentável e continuado. Esses entraves podem ser assim resumidos na necessidade de colocarmos os nossos juros e spreads incluídos nos padrões internacionais de custo de capital”, disse a presidente.

Dilma voltou ao assunto quando discursava de improviso para uma das plateias mais afoitas por crédito barato, a de empresários. A reação foi imediata. Mal a presidente terminou a frase, aplausos ecoaram no auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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O bombardeio do governo aos juros foi intensificado na semana passada, quando Caixa e Banco do Brasil anunciaram redução de suas taxas. Na quinta-feira à noite, o HSBC foi o primeiro banco privado a seguir as instituições públicas. Também na quinta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, elevou o tom, dizendo que cabe às instituições, e não ao governo, reduzir as margens para baratear o crédito.

Foi claramente uma reação ao argumento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), de que a “bola estava com o governo”, após entregar mais de 20 propostas à Fazenda. O ministro, porém, interpretou a lista como cobrança e não gostou de ser colocado na parede.

Logo depois do discurso de Dilma, o presidente da CNI, Robson de Andrade, disse apoiar “integralmente” a estratégia do governo na batalha contra os juros elevados. “Temos certeza de que os spreads podem ser reduzidos.” Segundo Andrade, a expectativa era de que essa diferença já tivesse começado a ser vista com o início das negociações em torno do cadastro positivo, mas o setor acabou se frustrando.

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