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Demanda chinesa por petróleo registra 1a queda em 3 anos

Por Da Redação
11 Maio 2012, 14h53

Por Judy Hua e David Stanway

PEQUIM, 11 Mai (Reuters) – A demanda chinesa implícita por petróleo em abril recuou à mínima de seis meses e registrou seu primeiro declínio anual em pelo menos três anos, enquanto a economia e os altos preços do petróleo colaboraram para reduzir o apetite do segundo maior consumidor mundial da commodity.

Dados oficiais divulgados nesta sexta-feira, incluindo dados de produção industrial menores que o esperado, também sugerem que os ventos econômicos contrários da China podem ser mais firmes do que se pensava, em meio a uma desaceleração global da economia.

Com a China sendo um importante condutor da demanda, uma desaceleração sustentada poderia ameaçar os preços do petróleo, especialmente quando as reservas mundiais estão abundantes neste ano.

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“A demanda chinesa por petróleo está recuando fortemente por causa da desaceleração da economia. É agora amplamente esperado que a economia seja pressionada no segundo trimestre deste ano, e assim vai ser a demanda por petróleo”, disse Dai Jiaquan, um pesquisador de mercado da CNPC, mãe da PetroChina.

A demanda implícita por petróleo no segundo maior consumidor de petróleo do mundo caiu 0,5 por cento em abril, em relação ao ano anterior, para 9,31 milhões de barris por dia (bpd), um volume que foi o menor desde outubro de 2011, segundo cálculos da Reuters com base em dados preliminares do governo.

A demanda diária foi 1,4 por cento inferior aos 9,44 milhões de bpd em março, segundo dados da Reuters.

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Em seu relatório mais recente, divulgado na sexta-feira, a Agência Internacional de Energia previu um aumento de 4,1 por cento na demanda da China, ou 390 mil bpd, este ano, o que significaria que a China vai ainda responder por quase metade do aumento da demanda global em 2012.

A demanda implícita é calculada pela soma da transferência de petróleo e as importações líquidas de produtos refinados do petróleo, mas exclui mudanças de estoques, que raramente são divulgados pelo governo.

“A desaceleração na demanda por petróleo é consistente com a desaceleração do crescimento na economia”, disse um analista de petróleo com sede em Pequim.

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