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Correção: BC prevê piora de déficit em conta corrente

Por Da Redação
22 jun 2012, 12h50

Por Célia Froufe e Fernando Nakagawa

Brasília – O Banco Central corrigiu informação divulgada anteriormente e que seguiu na nota enviada às 12h06. O ingresso de Investimento Estrangeiro Direto de US$ 3 3 bilhões refere-se ao saldo até o dia 20 deste mês, e não até o dia 19. Segue o texto corrigido:

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, disse que nesta sexta-feira que o BC prevê que o déficit em transações correntes em junho deve somar US$ 4,5 bilhões. Se confirmada a estimativa, o resultado será pior que o observado em maio, quando o saldo negativo alcançou US$ 3,468 bilhões.

Outra estimativa apresentada por Maciel é de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele destinado ao setor produtivo. Para o mês, o BC espera ingresso de US$ 4,8 bilhões. Até o dia 20, já acumula a entrada de US$ 3,3 bilhões. Ou seja, o IED deve ser suficiente para cobrir integralmente o déficit em conta corrente do mês.

Ao apresentar os dados, Maciel comentou que o cenário para o financiamento das contas externas “segue favorável”. Para o ano, lembrou, o déficit previsto equivale a 2,36% do Produto Interno Bruto (PIB), bem próximo da expectativa de ingresso de 2,11% do PIB em IED.

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O chefe do BC afirmou ainda que o fluxo de viagens internacionais feitas pelos brasileiros continua “significativo”, mas que a perspectiva é de arrefecimento, principalmente se comparado com o ano passado. Ele salientou que o dólar em relação ao real está cotado hoje na casa de R$ 2,00 e que em igual período de 2011 estava perto de US$ 1,60.

“Com o encarecimento das despesas, a expectativa é de que (o fluxo de viagens) venha a se moderar”, disse nesta sexta-feira durante entrevista coletiva. A expectativa do Banco Central para essa rubrica ao final do ano recuou, passando de US$ 15,5 bilhões para US$ 13 bilhões.

Na avaliação do chefe de departamento, apesar da alta do dólar, o fluxo ainda não diminuiu porque boa parte das viagens já estava contratada. “Por isso não sentimos ainda um efeito imediato na magnitude que se poderia imaginar, mas isso é rápido, em dois ou três meses”, previu.

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