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Consórcio do Comperj planeja demitir 1.600 funcionários

Empreiteiras Odebrecht, Mendes Junior e UTC pretendem manter apenas 300 funcionários atuando nas fases finais do contrato do complexo petroquímico

Por Da Redação
9 jan 2015, 18h30

O consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht, Mendes Junior e UTC planeja demitir mais 1.600 funcionários do canteiro de obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os desligamentos devem ocorrer até o final deste mês, somando-se aos 300 demitidos já nesta semana. A informação foi confirmada pelo próprio próprio consórcio, composto por empresas investigadas pela Operação Lava Jato, que apura o envolvimento em denúncias de corrupção da Petrobras.

De acordo com o consórcio, as demissões previstas para janeiro atendem ao plano de desmobilização do contrato, em função do avanço e conclusão de determinadas frentes de obras. Atualmente 92% das obras referentes ao contrato de construção industrial de tubulações do complexo de refino já foram concluídas. A previsão é manter apenas 300 funcionários atuando nas fases finais do contrato. Inicialmente, a empresa operava com 2.200 funcionários no canteiro de obras, sendo 600 terceirizados.

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Nesta sexta-feira, o canteiro de obras teve o acesso bloqueado e os trabalhos paralisados após uma barricada promovida por funcionários demitidos de outra empresa, a Alusa. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Montagem e Manutenção da Cidade de Itaboraí (Sintramon), onde fica o Comperj, os manifestantes reivindicam o pagamento de salários e indenizações atrasados após a empresa enfrentar dificuldades em contratos com a Petrobras na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco.

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Audiência – Na próxima quarta-feira, uma audiência do Ministério Público do Trabalho de Niterói irá reunir os funcionários, sindicato e representantes da Alusa. A empresa já demitiu 469 trabalhadores desde novembro e também tem atrasado salários e férias para funcionários ainda na ativa.

Segundo a Alusa, o não cumprimento deve-se ao bloqueio de suas contas pela Justiça do Trabalho de Ipojuca, em Pernambuco, onde tramitam ações referentes às demissões de funcionários da empresa alocados nas obras da Rnest. A empresa, entretanto, nega que haja abandono dos contratos no Comperj.

(Com Estadão Conteúdo)

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