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Confiança da indústria cai ao menor nível em quase um ano

Dados da FGV mostram que, após aceleração da atividade no início do ano, setor segue em ritmo moderado

Por Da Redação
26 jun 2013, 13h20

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,1% em junho em relação ao registrado no final do mês anterior, ao passar de 105,0 pontos para 103,8 pontos, menor nível desde julho de 2012, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta quarta-feira. Em maio, o ICI havia subido 0,8% ante o mês anterior, depois de ter recuado 0,8% em abril.

Na semana passada o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, já havia adiantado uma prévia do indicador, que apontava para queda de 1,2% em junho ante maio. “O resultado geral sinaliza que, após a aceleração observada no início do ano, a indústria apresenta um ritmo moderado de atividade na virada entre o primeiro e o segundo semestre”, destacou relatório da FGV nesta quarta.

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O indicador é composto por dois índices: o Índice da Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE). O primeiro recuou 0,9% em junho, para 104,8 pontos. Dentro dele o subitem nível de estoques foi o que mais contribuiu para esse resultado. A proporção de empresas que avaliam que estão com estoques excessivos – ou seja, não estão tendo demanda esperada – aumentou de 7,7%, em maio, para 8,2% em junho, enquanto aquelas que estimam seu nível de estoques como insuficiente caiu de 6,2% para 5,7%.

Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,3%, para 102,8 pontos. O destaque para esse resultado ficou com as expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes, com queda de 2,6%, a quarta seguida. A proporção de empresas que esperam melhora do ambiente de negócios caiu de 53,3% para 47,0%, mas também diminuiu a parcela das empresas prevendo piora, de 7,2% para 4,7%.

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Ainda segundo a FGV, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 84,4% em junho, ante 84,6% em maio. De acordo com o IBGE, a produção industrial brasileira subiu 1,8% em abril sobre março, o segundo mês seguido de crescimento. Isso ajudou a economia a iniciar o segundo trimestre com expansão, segundo o indicador de atividade do Banco Central.

Mas, apesar do cenário melhor, analistas ainda mantêm a cautela, aguardando para ver se essa recuperação da indústria é sustentável.

(com agência Reuters)

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