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Comércio tem pior semestre de vendas em 12 anos

Nos primeiros seis meses de 2015, volume comercializado no varejo caiu 2,2% ante o mesmo período do ano passado; em junho, comércio registrou a quinta queda consecutiva

Por Da Redação
12 ago 2015, 09h48

Motor do crescimento econômico nos últimos anos, o consumo no país continua caindo. Pelo quinto mês seguido, o comércio registrou queda no volume de vendas, desta vez de 0,4% em junho ante o mês anterior. Em relação a junho do ano passado, o varejo sofreu um recuo ainda maior, de 2,7%. Mas o desempenho pífio do setor fica mais evidente no resultado do primeiro semestre de 2015, que computou baixa de 2,2%. É a primeira vez desde o segundo semestre de 2003 (-1,9%) que o indicador fica no vermelho nessa base de comparação.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira na Pesquisa Mensal do Comércio elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No segundo trimestre de 2015, a quantidade de vendas no varejo caiu 3,5% em relação ao mesmo período do último ano. Com o resultado, o instituto assinala que há uma aceleração no ritmo de queda do setor – no primeiro trimestre, ele havia recuado 0,8%.

Já o varejo ampliado que inclui venda de veículos e materiais de construção registrou uma queda mais acentuada, de 0,8%, em junho ante o mês anterior. Na comparação com junho do ano passado, o recuo é de 3,5%. E no acumulado do ano, de 6,4%.

Na passagem de maio para junho, sete das dez atividades pesquisadas tiveram queda, com destaque para veículos e motos, partes e peças (-2,8%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,5%); e móveis e eletrodomésticos (-1,2%).

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O desaquecimento do comércio neste ano tem relação direta com a piora no quadro da economia brasileira, marcada pela inflação, juros e o dólar em patamares elevados. Diante desse cenário, o brasileiro fica cada vez menos estimulado a consumir.

Em 2015, os representantes do setor têm reclamado principalmente do volume de vendas em datas comemorativas, como Dia dos Pais, Dia das Mães, Páscoa e Dia dos Namorados, que ficou bem abaixo do alcançado nos últimos anos.

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(Da redação)

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