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Setor atacadista de SP abre vagas em agosto e reverte tendência

Atividade registrou 1.868 contratações a mais que demissões, segundo a FecomercioSP; o acumulado no ano é positivo, ao contrário de 2015 e 2016

Por Da redação
Atualizado em 20 out 2017, 15h58 - Publicado em 20 out 2017, 11h27

comércio atacadista do Estado de São Paulo abriu 1.868 novas vagas formais em agosto. É o melhor resultado para o período desde 2014, e o quinto mês consecutivo com saldo positivo na criação de empregos no setor. No acumulado dos primeiros oito meses do ano, houve criação de 4.664 vagas. O dado indica reversão do cenário dos dois anos anteriores, que haviam registrado mais desligamentos que admissões nesse período (7.372 em 2015 e 5.298 em 2016).

Os dados exclusivos são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Em agosto, foram registradas 15.489 admissões e 13.621 desligamentos. Setores como alimentos e bebidas (630 vagas) e de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (450 vagas) foram os destaques na criação de vagas formais. Entre os dez setores pesquisados, apenas os de tecido, vestuário e calçados (-38 vagas) e o grupo outras atividades (-51 vagas) registraram mais demissões do que contratações.

O resultado de agosto representa o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando o saldo positivo de vagas chegou a 3.279. Assim, o atacado paulista encerrou o período com 496.606 empregos com carteira assinada.

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A ocupação com maior ganho de vagas foi a de vendedores e demonstradores, com 466 novos postos de trabalho. Na sequência, aparecem os embaladores e alimentadores de produção, com 253 vagas.

Acumulado

O saldo positivo no ano deve-se, principalmente, aos setores de produtos farmacêuticos e de higiene pessoal (1.848 vagas), alimentos e bebidas (1.140 vagas) e papel, resíduos, sucatas e metais (1.056 vagas).

A instituição avalia que a recuperação de vagas é reflexo de aumento no consumo de produtos essenciais, e o aumento no setor de papel e papelão (que são usados em embalagens) indica reaquecimento da economia. “Aos poucos o consumo é menos impactado pela inflação e estimulado por crédito mais barato (ainda que residualmente). Com isso, as vendas do varejo avançam e puxam para cima o desempenho de indicadores do atacado”, diz trecho do estudo da FecomercioSP.

Regiões

Em 2017, o comércio atacadista abriu novos postos de trabalho em doze das dezesseis regiões de São Paulo, com destaque para a capital (2.153). No mês de agosto, apenas nas regiões do litoral (-43 vagas) e de Taubaté (-19 vagas) foram registradas perdas de postos de trabalho no setor atacadista.

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