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Com expansão do desemprego, arrecadação do FGTS cai 10%

Fenômeno ocorre em um momento no qual o governo visa usar o fundo para financiar obras de habitação e compensar a escassez de recursos da poupança

Por Da Redação
9 jul 2015, 09h17

A expansão do desemprego e a queda da massa salarial do trabalhador diminuíram em quase 10% a arrecadação líquida do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos primeiros cinco meses do ano. A informação foi publicada nesta quinta-feira em reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

Com a queda, a diferença entre recursos arrecadados e os saques feitos no período chegou a 7,66 bilhões de reais.

Esse fenômeno diretamente ligado à crise econômica do país coloca em cheque o plano do governo de usar o fundo para financiar projetos de habitação, saneamento e infraestrutura. A equipe econômica da presidente Dilma Rousseff pretendia recorrer a um montante de 77 bilhões de reais do FGTS para investimentos.

O Conselho Curador do FGTS prevê uma entrada líquida de 14 bilhões de reais até o fim do ano. Se confirmado, o fundo terá uma redução de 24% dos recursos em relação a 2014. Apesar disso, o governo ainda considera otimista esta perspectiva, sobretudo pela tendência de o desempenho a situação do mercado de trabalho piorar nos próximos meses.

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Além de reduzir a arrecadação, a alta do desemprego aumentou os saques ao FGTS em 14% até maio. Enquanto isso, a arrecadação bruta cresceu num ritmo menor, de 9,4%.

As perdas no FGTS acontecem em um momento em que o governo aposta no fundo para compensar a escassez de recursos da caderneta de poupança.

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(Da redação)

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