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China anuncia pacote de estímulo a PMEs e exportadores

Pequim vai isentar de impostos mais de 6 milhões de pequenas empresas com vendas mensais de menos que 20 mil iuanes

Por Da Redação
24 jul 2013, 14h45

A China eliminará impostos para as pequenas empresas, oferecerá mais ajuda para os exportadores e ampliará os canais de financiamento para acelerar o investimento em ferrovias, informou o governo nesta quarta-feira, nos esforços mais recentes de Pequim para impulsionar a economia em desaceleração.

A segunda maior economia do mundo viu o crescimento diminuir o ritmo em nove dos últimos 10 trimestres. Embora tenha dito que tolerará a expansão mais lenta da atividade para avançar com as reformas, o governo começou a fazer ajustes para impedir um recuo maior da economia.

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TV e rádio estatais citaram o Conselho Estatal, ou gabinete da China, informando que Pequim vai isentar de impostos mais de 6 milhões de pequenas empresas com vendas mensais de menos que 20 mil iuanes (3.300 dólares). Tais empresas contratam em conjunto dezenas de milhões de trabalhadores.

O governo também informou que os bancos devem aumentar o apoio aos exportadores, ao mesmo tempo que simplificará procedimentos de liberação alfandegária, cortará taxas administrativas e fornecerá tarifa zero para exportadores no setor de serviços.

O apoio virá, sobretudo, por meio da pausa na política de apreciação cambial que Pequim vinha colocando em prática desde 2011. “O governo manterá o yuan basicamente estável em torno de um nível equilibrado e razoável”, disse o Conselho de Estado, destacando que tanto importações quanto exportações estão desacelerando e o governo precisa monitorar o aumento da competitividade das empresas chinesas.

A rápida apreciação do yuan vem sendo amplamente criticada pelos exportadores chineses e pelo Ministério do Comércio como a grande razão para a desaceleração nas exportações e importações no primeiro semestre, e Pequim prometeu enfrentar essa questão.

O comércio total da China, incluindo exportações e importações, cresceu 8,6% na primeira metade do ano, mas o número foi inflacionado pelos fluxos de entrada de capital de curto prazo disfarçados de comércio exterior. O governo chinês apertou as regras contra a entrada de capitais em maio e as exportações caíram 3,1% em bases anuais em junho, enquanto as importações recuaram 0,7% no mesmo mês.

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A China também aumentará os descontos de taxas de juros sobre empréstimos para beneficiar importadores. Em reunião chefiada pelo primeiro-ministro, Li Keqiang. o gabinete decidiu ainda que a China vai diversificar os canais de financiamento para construir ferrovias, particularmente na região oeste do país.

O encontro decidiu ainda estabelecer um fundo de desenvolvimento ferroviário, com dinheiro inicial do governo central, mas também tentando atrair contribuições de investidores privados.

Apesar da nova política de estímulo, o governo chinês também anunciou que vai banir a construção de novos prédios públicos pelos próximos cinco anos, sinalizando que pretende usar os recursos para fins mais produtivos do que o aumento do patrimônio imobiliário do estado.

(Com Reuters)

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