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‘Celular explosivo’ derruba previsão de lucro da Samsung

Após decisão de interromper a produção e as vendas do Galaxy Note 7, empresa corta em 33% sua projeção de ganho operacional no terceiro trimestre

Por Da redação
Atualizado em 12 out 2016, 10h08 - Publicado em 12 out 2016, 10h01

A Samsung revisou drasticamente para baixo sua previsão de lucro operacional para o trimestre julho-setembro, um dia após anunciar que deixará de produzir o telefone Galaxy Note 7 devido aos repetidos casos de explosão do aparelho. Em comunicado, a empresa sul-coreana disse que prevê agora um ganho operacional de 5,2 trilhões de wons (4,62 bilhões de dólares), montante 33% menor que a projeção revelada apenas cinco dias atrás, na última sexta-feira, quando a companhia previu lucro operacional de 6,94 bilhões de dólares, ou 5,5% maior que o do mesmo período de 2015.

Com a nova projeção, a empresa espera agora um lucro operacional 29,6% menor que o do terceiro trimestre de 2015. A Samsung apresentará seus resultados definitivos do período no fim deste mês.

O novo cálculo reflete os efeitos da decisão tomada sobre o problemático telefone Galaxy Note 7. Os celulares afetados pelo problema de superaquecimento são considerados perigosos, o que fará com que a empresa tenha que devolver a seus clientes o valor pago pelos aparelhos – mais de 2 milhões de unidades já haviam sido comercializadas. Nos Estados Unidos, o Galaxy Note 7 custava 882 dólares. As vendas do modelo ainda não tinham começado no Brasil.

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Para chegar à nova projeção de lucro operacional, a Samsung refez os cálculos de seu faturamento para o terceiro trimestre. A expectativa de receita foi cortada para cerca de 47 trilhões de wons (41,85 bilhões de dólares), o que representa uma quantia 4,09% menor em comparação com sua previsão de sexta-feira e 8,94% menor em relação à do mesmo trimestre do ano passado.

A decisão da empresa, que não tem precedentes no setor de telefonia celular, e seu silêncio sobre a natureza da falha das baterias deixam várias dúvidas sobre os planos estratégicos da gigante sul-coreana.

(Com EFE)

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