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Carne fraca: Ações da BRF e JBS voltam a cair

Presidente Michel Temer reuniu embaixadores para tentar amenizar efeito e empresas emitiram notas de explicação ao longo do final de semana

Por Da redação
Atualizado em 20 mar 2017, 16h18 - Publicado em 20 mar 2017, 14h26

As ações da BRF caíam 2,26% às 14h28 desta segunda-feira no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo. Os papéis da JBS também registravam perdas de 0,28%. As duas companhias sofreram fortes perdas em valor de mercado na sexta-feira, quando foi deflagrada a Operação Carne Fraca contra um esquema de corrupção envolvendo fiscais agropecuários e frigoríficos.

A avaliação do mercado é que o impacto da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, pode ser menor que o previsto anteriormente.

“As empresas deram várias explicações desde o fim de semana e o presidente (Michel Temer) reuniu embaixadores para tentar amenizar o efeito, então parece que o caso teria um impacto menor do que o previamente imaginado”, disse o operador da BGC Liquidez Alexandre Soares.

O nome das duas empresas foi citado na operação. Na sexta-feira, os papéis da JBS perderam 10,59% e os da BRF, 7,25%.

A queda nas ações da BRF pode ser explicada pelo temor de a empresa ter suas exportações afetada. Segundo as agências internacionais, a Coreia do Sul vai intensificar a fiscalização da carne de frango importada do Brasil e banir temporariamente as vendas de produtos da BRF.

O Ministério de Agricultura sul-coreano informou que fornecedores brasileiros de carne de frango terão que enviar um certificado de saúde emitido pelo governo brasileiro. O Ministério da Agricultura do Brasil afirma não ter sido notificado dessa decisão.

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Em nota, a BRF informa “que não recebeu nenhuma notificação oficial das autoridades brasileiras ou estrangeiras a respeito da suspensão de suas fábricas por países com os quais mantém relações comerciais, incluindo Coreia do Sul e União Europeia”.

Em nota, a JBS informou que “adota rigorosos padrões de qualidade, com sistemas, processos e controles que garantem a segurança alimentar e a qualidade de seus produtos”. “A companhia destaca ainda que possui diversas certificações emitidas por reconhecidas entidades em todo o mundo que comprovam as boas práticas adotadas na fabricação de seus produtos.”

A BRF diz ainda que “nunca comercializou carne podre e nem nunca foi acusada disso”. “As menções a produtos fora de especificação, no âmbito da operação Carne Fraca, dizem respeito a outras empresas, como pode ser comprovado no material divulgado pela Polícia Federal.”

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(Com agência Reuters)

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