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CÂMBIO-BC reforça intervenção, mas não evita 6a queda do dólar

Por Da Redação
26 jul 2011, 17h04

(Texto atualizado com cotação de fechamento e mais informações)

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 26 de julho (Reuters) – A atuação agressiva do Banco Central ajudou a limitar a queda do dólar ante o real nesta terça-feira, mas a moeda norte-americana continuou nos menores níveis em mais de 12 anos em meio ao impasse sobre a dívida dos Estados Unidos.

O dólar à vista fechou a 1,5388 real para venda, em queda de 0,35 por cento. Na mínima do dia, o dólar chegou a ter queda de cerca de 1 por cento, a 1,5284 real.

A taxa Ptax , usada como referência para contratos futuros e outros derivativos, fechou a 1,5345 real para venda, em queda de 0,67 por cento.

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Em resposta, o BC fez dois leilões de compra de dólares à vista e dois leilões de compra a termo. Com quatro intervenções, foi o dia mais intenso desde 1o de abril, quando o BC fez três leilões à vista e um de swap cambial reverso.

O BC ainda anunciou uma pesquisa de demanda para a possível realização de um leilão de swap reverso na quarta-feira, mas operadores consideram a hipótese de que a operação somente tenha a intenção de rolar cerca de 1,3 bilhão de dólares de contratos em vencimento em 1o de agosto.

A intervenção do BC “tirou o apetite do pessoal empolgado na venda”, disse o operador de câmbio de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado.

O operador de um banco nacional, no entanto, relativizou um pouco o papel do BC.

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“Não daria 100 por cento de peso (na sustentação do dólar em 1,53 real) para o BC. Acho que caiu muito, e é natural nesse momento ter uma realização. O BC está atuando como um moderador. Mas mudar a tendência, ele não vai”, completou.

A queda do dólar foi menos intensa no Brasil do que no resto do mundo. Em relação a uma cesta com as principais divisas, o dólar tinha baixa de 0,78 cento, com mínima recorde ante o franco suíço . A preocupação é maior por causa da possibilidade de um calote dos Estados Unidos na próxima semana ou, mais provável, uma redução da nota da dívida do país.

Analistas afirmam que, embora um rebaixamento da nota dos Estados Unidos cause volatilidade num primeiro momento, o efeito posterior poderia ser de valorização ainda maior do real, acompanhando o mercado global de câmbio.

O estrategista do banco BNP Paribas Diego Donadio, por exemplo, afirmou que um “downgrade” dos Estados Unidos seria “ruim” para o dólar, mas não necessariamente para os ativos de risco. Ele argumentou que a taxa de câmbio no Brasil pode descer até 1,50 real, embora com alguma dificuldade para ir abaixo do novo suporte de 1,53 real.

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(Edição de Patrícia Duarte)

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