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Caixa reformula linha de crédito para estimular setor imobiliário

Medidas atendem à orientação do presidente em exercício Michel Temer de liberar torneiras do crédito para impulsionar atividade econômica

Por Da redação
27 jul 2016, 09h55

Depois de facilitar financiamentos à casa própria, a Caixa vai reformular a linha de crédito para compra de material de construção, o Construcard. O banco deve anunciar incremento de recursos, taxas menores e estuda até mesmo permitir que o empréstimo seja usado para financiar o custo com a mão de obra. As medidas atendem à orientação do presidente em exercício Michel Temer de liberar as torneiras do crédito para impulsionar a atividade econômica.

A reformulação do Construcard faz parte de uma série de medidas que a Caixa adotou nos últimos dias para incentivar o setor da construção. Para as famílias, o banco dobrou o limite de financiamento dos imóveis de 1,5 milhão de reais para 3 milhões de reais, e aumentou o porcentual que pode ser financiado. Às construtoras, destinou 10 bilhões de reais ao reabrir uma linha específica e passou a permitir que as operações sejam fechadas com 80% da execução das obras. As mudanças entraram em vigor nesta semana.

“Queremos estimular as vendas, aquecer as contratações, animar o setor. Em instância final, é para gerar emprego e renda”, disse o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza. Segundo ele, no primeiro semestre, o desempenho do banco no financiamento imobiliário ficou aquém do estimado. Com as medidas, a Caixa espera alcançar a meta de liberar 93 bilhões de reais em 2016. Para o segundo semestre, ainda restam 54 bilhões de reais, dos quais 38 bilhões de reais são do FGTS.

Ao contratar o financiamento do Construcard, a Caixa envia um cartão (desde o fim de 2015, com chip) que tem prazo de seis meses para o cliente comprar os produtos, como tijolos, esquadrias, pisos, telhas e tintas. O crédito pode ser usado para construir, reformar ou ampliar um imóvel. Nos primeiros seis meses, o cliente só paga os juros sobre o valor gasto. A partir do sétimo mês, começa a pagar o empréstimo em até 20 anos, a taxas que variam entre 2,5% e 3,1% ao mês.

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“Queremos oferecer um produto que seja bom, que tenha garantias para o banco e que possa incentivar a indústria de material de construção”, disse o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, sobre o Construcard.

Segundo Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), a linha começou a secar em setembro de 2015 e, em maio deste ano, a Caixa parou de fechar novos contratos. O banco agora estuda dar uma comissão aos lojistas para que incentivem o uso do cartão.

Segundo fontes do setor de construção, Gilberto Occhi prometeu que a linha voltaria a ter disponível 6 bilhões de reais. Em 2015, as contratações ficaram em 1,7 bilhão.

(Com Estadão Conteúdo)

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