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BTG Pactual consegue R$ 6 bilhões de crédito do FGC

Valor concedido pelo Fundo Garantidor de Créditos dá fôlego financeiro ao banco de investimento, após a prisão de seu ex-presidente, André Esteves

Por Da Redação
4 dez 2015, 08h56

O BTG Pactual e o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) assinaram memorando de entendimentos nesta sexta-feira que dá ao maior banco de investimento independente da América Latina acesso a 6 bilhões de reais em financiamento, dando fôlego à instituição após a prisão de seu ex-presidente, André Esteves, na semana passada.

Em comunicado ao mercado, o BTG Pactual informou que a linha de crédito estará disponível a partir desta sexta-feira. O memorando foi assinado com a articulação de seus principais acionistas controladores. O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional. O objetivo do FGC é contribuir para a manutenção da estabilidade do sistema financeiro do país e prevenir crises bancárias sistêmicas.

O BTG Pactual também informou nesta sexta-feira que está em processo de entrevistas com escritórios internacionais de advocacia para conduzir uma investigação em relação a vários temas no contexto da prisão de seu agora ex-presidente, ex-presidente do Conselho e ex-sócio majoritário, André Esteves.

Segundo o comunicado, o Conselho pretende criar um comitê que será composto em sua maior parte por membros independentes e irá acompanhar e direcionar a investigação que será feita pelo escritório de advocacia a ser escolhido. A expectativa é que o escritório seja definido na segunda-feira. “Os membros do Conselho de Administração não irão impor limites à autoridade desse comitê em investigar esses temas e todo tema relacionado que entenda apropriado”, disse a instituição financeira no documento.

A instituição informou em comunicado separado que o Banco Central aprovou mudança de controle do BTG Pactual. Na operação, o grupo de sete principais sócios — Marcelo Kalim, Roberto Sallouti, Pérsio Arida, Antonio Carlos “Totó” Porto, James de Oliveira, Renato dos Santos e Guilherme Paes — assumiu o controle do BTG Pactual, substituindo Esteves.

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A mudança foi uma tentativa de distanciar a instituição do banqueiro após ele ter sido preso na semana passada acusado de tentar interferir na investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

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Venda – Como parte de esforço para levantar recursos, o BTG Pactual também está negociando com três bancos internacionais a venda do recém adquirido banco suíço BSI Group, disse uma fonte à Reuters. Segundo ela, a decisão de se desfazer do BSI, integrado pelo BTG Pactual há apenas três meses, é parte da estratégia da nova administração do banco para cortar dívida. O BTG Pactual se recusou a comentar nesta sexta-feira.

A fonte não deu detalhes sobre valores que podem ser levantados com uma potencial transação. O BTG Pactual comprou o BSI da italiana Assicurazioni Generali por cerca de 1,3 bilhão de francos suíços, ajudando a dobrar os ativos sob gestão do banco brasileiro para cerca de 200 bilhões de dólares.

(Com agência Reuters)

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