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Brasileiros já gastaram US$ 10 bilhões no exterior em 2011

Resultado do 1º semestre é recorde. Total se deve à alta da renda e queda do dólar. Só em junho, gastos com viagens totalizaram 1,8 bilhão de dólares

Por Da Redação
26 jul 2011, 11h42

As despesas dos brasileiros com viagens internacionais somaram 10,18 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2011 – um valor 44% maior ao registrado no mesmo período de 2010. Apenas em junho, os gastos alcançaram 1,8 bilhão de dólares, segundo informações divulgadas nesta terça-feira pelo Banco Central. A conta líquida de viagens (gastos dos brasileiros no exterior menos gastos dos estrangeiros no Brasil) ficou negativa em 1,36 bilhão de dólares em junho e em 6,8 bilhões de dólares no acumulado do semestre. No mesmo período de 2010, o déficit na conta de viagens foi de 911 milhões de dólares em junho e 4,1 bilhões de dólares no semestre.

O resultado foi impulsionado não só pelo aumento da renda do brasileiro, como também pela queda do dólar, que chegou ao patamar de 1,53 real na manhã desta terça-feira, diante dos temores de um calote da dívida americana. Trata-se do menor valor registrado para a moeda americana desde 19 de janeiro de 1999.

Remessas de lucros e dividendos – As remessas de lucros e dividendos somaram 4,063 bilhões de dólares em junho, ficando praticamente estáveis ante igual mês de 2010. No primeiro semestre, as remessas somaram 18,768 bilhões de dólares, com crescimento de 25% sobre o resultado dos seis primeiros meses do ano passado. A despesa com juros da dívida externa foi de 443 milhões de dólares, quase metade do verificado em junho do ano passado. No primeiro semestre, o gasto com juros foi de 3,570 bilhões de dólares, queda de 29% sobre o primeiro semestre de 2010.

Dívida externa – A taxa de rolagem total de empréstimos contratados por empresas a médio e longo prazos no exterior atingiu 624%. No primeiro semestre, a taxa de rolagem é de 515%. A dívida externa brasileira fechou junho em 286,829 bilhões de dólares. A dívida de curto prazo soma 51,027 bilhões de dólares e a de longo prazo 235,803 bilhões de dólares.

Em março, último dado disponível, a dívida externa estava em 275,947 bilhões de dólares. Os principais fatores de aumento da dívida externa, no segundo trimestre, segundo o BC, foram as captações líquidas de títulos de bancos, no valor de 6,3 bilhões de dólares, e de outros setores da economia, como a indústria, totalizando 3,2 bilhões de dólares.

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