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Brasil cai no ranking de lugares preferidos por multinacionais

Apenas 11% das grandes empresas do mundo têm planos de aumentar investimentos no Brasil nos próximos dois anos

Por Da redação
Atualizado em 7 out 2016, 08h15 - Publicado em 7 out 2016, 08h11

O Brasil caiu no ranking dos destinos mais atraentes para o investimento de multinacionais até 2018. Dados divulgados nesta quinta-feira, pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que apenas 11% das grandes empresas do mundo indicaram que têm planos de aumentar investimentos no Brasil nos próximos dois anos. Isso coloca o país na sétima colocação entre as economias mais cobiçadas. Em 2014, última vez que o levantamento foi feito, o Brasil aparecia na quarta posição.

A queda só não foi maior, de acordo com a ONU, por conta da desvalorização do real. A mudança cambial tornou atrativa a compra de ativos de empresas nacionais por grupos estrangeiros. Por isso, o volume de dinheiro entrando no país continua a aumentar.

De fato, no primeiro trimestre do ano, aquisições aumentaram na América Latina de forma profunda, com um salto de 80%, graças a vendas maiores de ações no Brasil, Chile e Colômbia.

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Em seus dados oficiais, o Banco Central aponta que o país recebeu em agosto US$ 7,2 bilhões em investimentos. Nos últimos doze meses, o volume chegou a US$ 74 bilhões, uma cifra que já quase alcança a de todo 2015, quando a economia nacional recebeu US$ 75 bilhões.

O local preferido das multinacionais é a economia dos Estados Unidos, com 41% respondendo que pretendem aumentar investimentos. Em segundo lugar vem a China. Superam ainda o Brasil na preferência das multinacionais Japão, Alemanha, Reino Unido e Índia. Segundo o levantamento, a China também deve ser a maior fonte de investimentos nos próximos dois anos, seguida pelos EUA e Reino Unido.

América Latina

Já a situação no continente latino-americano não é das melhores. Em 2016, a projeção é de que investimentos sofram queda de 10% na região, para um total de US$ 140 bilhões a US$ 160 bilhões. “As condições macroeconômicas continuam difíceis, com projeções do aprofundamento da recessão na região em 2016”, indicou a entidade. “A demanda doméstica fraca, levada por queda no consumo privado, somada à depreciação de moedas, vão pesar no investimento domésticos em manufatura, assim como no setor de serviços.”

 

(com Estadão Conteúdo)

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