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BP: engenheiro enfrenta primeira ação criminal do caso e vai preso

Kurt Mix é acusado de destruir provas requeridas pelos investigadores do acidente ocorrido há dois anos

Por Da Redação
24 abr 2012, 15h50

Dois anos após o vazamento de petróleo no Golfo do México, Kurt Mix, ex-engenheiro da British Petroleum (BP), empresa responsável pela tragédia, enfrenta a primeira ação criminal do caso. A informação é do portal de notícias americano The Huffington Post.

A publicação diz que Mix foi acusado de obstrução da justiça por supostamente ter apagado mensagens de texto sobre o incidente. De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Kurt Mix, ex-engenheiro da BP, foi preso nesta terça-feira sob acusações de intencionalmente destruir provas requeridas por autoridades da justiça criminal federal em investigação de 20 de abril de 2010, do desastre ‘Deepwater Horizon’.”

Segundo os documentos oficiais, Mix era o engenheiro dos projetos de perfuração da petrolífera britânica, trabalhou internamente na estimativa da quantidade de óleo que vazou no oceano advindo do poço e esteve envolvido também nas ações para controlar o incidente.

Mix foi um dos profissionais que participou do Top Kill, projeto que tentou – sem sucesso – bombear a lama pesada do poço que explodiu para tentar conter o fluxo de óleo. A BP, contudo, enviou inúmeros recados para que o engenheiro não divulgasse nenhuma informação sobre o poço Macondo, incluindo mensagens de texto.

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A agência Associated Press reportou que Kurt Mix apareceu na corte em Houston, Estados Unidos, nesta terça-feira e que um juiz federal de New Orleans, EUA, deve considerar uma moção de 7,8 bilhões de dólares referente ao acordo civil feito pela BP para cobrir o processo. O valor por acordado pela petrolífera com as empresas que a processaram pelos custos com cuidados médicos e perdas econômicas privadas devido ao acidente.

Estima-se que o incidente contabilizou 37,2 bilhões de dólares de perdas, devastando a indústria pesqueira e turística da Costa do Golfo.

(Com agência France-Presse)

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