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BOVESPA-Índice busca recuperação após dado positivo nos EUA

Por Da Redação
11 Maio 2012, 13h39

SÃO PAULO, 11 Mai (Reuters) – Após abrir em baixa, a Bovespa voltou a buscar recuperação nesta sexta-feira, apoiada no movimento dos mercados internacionais, que encontraram nos dados de confiança do consumidor norte-americano ânimo para corrigir parcialmente as recentes perdas, apesar do cenário na Europa ainda inspirar cautela.

Às 13h28, o Ibovespa subia 0,53 por cento, a 60.016 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,790 bilhões de reais. Na mínima, o principal índice da bolsa paulista recuou 0,94 por cento, a 59.138 pontos.

“O mercado iniciou uma recuperação depois das quedas dos últimos dias, em parte por conta do dado de confiança do consumidor nos Estados Unidos, que veio consideravelmente acima do que o mercado esperava, e em parte um pouco de correção em vista de tudo que caiu recentemente”, disse Rafael Dornaus, operador de renda variável na Hencorp Commcor.

O sentimento do consumidor nos Estados Unidos, divulgado mais cedo, subiu para o maior nível em mais de quatro anos no início de maio, na medida em que os norte-americanos continuaram otimistas com o mercado de trabalho.

O índice subiu para 77,8 em maio, na leitura preliminar, ante 76,4 em abril, superando as previsões, que apontavam para patamar de 76,2, chegando ao maior nível desde janeiro de 2008.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones subia 0,24 por cento, enquanto o principal índice do mercado europeu fechou em alta de 0,34 por cento.

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Mais cedo, os mercados operavam em queda, com investidores preocupados com a notícia de que o JPMorgan Chase perdeu 2 bilhões de dólares com estratégia de hedge equivocada.

Segundo analistas, embora a instituição seja capaz de lidar com as perdas, o episódio causa sério estrago para a credibilidade do JPMorgan como administrador de riscos.

A continuação do impasse político na Grécia, a saúde financeira dos bancos na Espanha e os inesperados sinais de fraqueza da economia chinesa também pesavam nos mercados pela manhã e devem seguir impondo clima de cautela.

A China, maior parceiro comercial do Brasil, registrou em abril dados industriais abaixo do esperado, desaceleração nas vendas no varejo e queda nos preços ao produtor.

“Ainda resta ver se essa alta (na Bovespa) se sustenta. Ontem (quinta-feira) o mercado buscou recuperação, mas acabou cedendo no fim do pregão. O fato é que predominam notícias negativas”, disse Dornaus.

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No início desta tarde, as ações da OGX e de bancos, que sofreram muito nas últimas semanas, ajudavam a manter o Ibovespa no azul. OGX subia 1,10 por cento, a 13,83 reais, ao passo que o destaque do setor financeiro era Itaú Unibanco, com alta de 1,50 por cento, a 29,06 reais.

Dentre as mais negociadas do Ibovespa, a preferencial da Petrobras caía 0,30 por cento, a 19,87 reais, enquanto a preferencial da Vale recuava 1,12 por cento, a 38,76 reais.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que caiu mais de 3 por cento no começo dos negócios, reduziu as perdas e recuava 1,52 por cento, a 14,89 reais, após a empresa ter reportado lucro trimestral bem abaixo do esperado.

Em sentido contrário, a ação da BM&FBovespa subia 1,48 por cento, a 10,28 reais. A bolsa reportou na véspera um lucro líquido de 280,4 milhões de reais no primeiro trimestre, levemente abaixo do esperado, mas volumes maiores de negócios resultaram em receita e Ebitda acima do previsto.

Fora do índice, o papel da HRT subia 5,11 por cento, a 483,62 reais, após a petrolífera brasileira ter informado que um mapeamento geológico identificou sete grandes prospectos com potencial de recursos de aproximadamente 28 bilhões de óleo equivalente na Namíbia.

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Já as units do BTG Pactual recuavam 2,97 por cento, a 30,02 reais, seguindo a divulgação de resultados. Em teleconferência, o presidente do grupo, André Esteves, afirmou que o aumento de provisões no primeiro trimestre não reflete deterioração na qualidade da carteira de crédito.(Por Danielle Assalve; Edição de Diogo Ferreira Gomes)

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