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BOVESPA-Em pregão volátil, índice sobe com ajustes técnicos

Por Da Redação
18 Maio 2012, 13h09

SÃO PAULO, 18 Mai (Reuters) – O principal índice da Bovespa esboçava alta nesta sexta-feira, após oito quedas seguidas, com investidores ainda de olho nos desdobramentos da crise na zona do euro e a desaceleração da economia brasileira.

Às 13h09, o Ibovespa subia 0,35 por cento, a 54.228 pontos. O giro financeiro da sessão era de 3,5 bilhões de reais. O vencimento de opções, que ocorre na segunda-feira, também contribui para a volatilidade da sessão.

“Sem nenhum evento novo importante lá fora, o mercado está deixando de lado a notícia de que a atividade econômica brasileira desacelerou e, após tanta queda, abre espaço para movimentos técnicos de ajuste de posições”, disse Pedro Paulo Silveira, economista na Tov Corretora.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta manhã, teve alta de 0,15 por cento em comparação com o quarto trimestre do ano passado. O avanço foi menor que a expansão de 0,20 por cento registrada entre outubro e dezembro passado..

Para Silveira, o dado reforça que o Brasil não está imune aos efeitos da crise. “O contágio da crise global para o Brasil não é uma coisa teórica, ficou claro que já está acontecendo.”

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A Grécia continua no foco dos mercados, que agora aguardam o resultado das novas eleições, convocadas para o dia 17 de junho, que podem resultar na saída do país da zona do euro, caso o novo governo não cumpra os termos do resgate. Na véspera, a agência de classificação Fitch rebaixou o rating do país.

O comissário comercial da União Europeia, Karel De Guchtda União Europeia, informou que o bloco e o Banco Central Europeu(BCE) já estão trabalhando em cenários de contigência no caso de a Grécia sair do bloco.

A situação dos bancos na Espanha também acentua o clima de cautela nos mercados, após a Moody’s ter cortado o rating de longo prazo e os de depósito de 16 bancos espanhóis no fim da tarde da quinta-feira.

“A ordem do dia é cautela e a sessão hoje está muito volátil, com briga grande entre quem recompra posições vendidas e quem aposta em queda, além dos que acham que já é hora de comprar”, disse Eduardo Oliveira, analista na Um Investimentos.

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A reunião da cúpula do G8, que ocorre neste final de semana para buscar soluções para a crise na zona do euro, pode trazer algum ânimo aos mercados, segundo Oliveira. “Mas o cenário é de muita incerteza e não acredito que é hora de comprar ações como investimento de médio prazo”, afirmou.

Em Wall Street, o Dow Jones caía 0,14 por cento e o Nasdaq cedia 0,37 por cento, em sessão marcada pela estreia das ações do Facebook. Na Europa, o principal índice dos mercados acionários fechou em baixa de 1,18 por cento.

Dentre as blue chips domésticas, a preferencial da Valesubia 0,9 por cento, a 35,10 reais, enquanto preferencial da Petrobras tinha alta de 2,2 por cento, a 18,83 reais. OGX avançava 2 por cento, a 11,19 reais.

Cemig subia 1,3 por cento, a 34,40 reais, após a companhia ter repassado transmissoras para a Taesa por 1,7 bilhão de reais e aprovado a liquidação antecipada de dívida relacionada à Conta de Resultados a Compensar com desconto de 35 por cento no valor do saldo.

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Redecard recuava 0,25 por cento, a 32,02 reais, antes da assembleia especial de acionistas para deliberar sobre o pedido de novo laudo de avaliação da companhia, solicitado pela Lazard Asset Management, para a oferta de fechamento de capital feita pelo controlador Itaú Unibanco.(Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)

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