Bovespa anuncia novo nome após fusão com Cetip

Após quase um ano do anúncio da fusão ao mercado, as empresas obtiveram na semana passada todos os avais regulatórios para a operação

Por Da redação
30 mar 2017, 12h41

Brasil Bolsa Balcão — Depois da escolha do nome de B3 para a companhia fruto da fusão entre BM&FBovespa e Cetip, as marcas de suas ligadas e coligadas também irão mudar (Youtube/Reprodução)

A empresa fruto da fusão entre a BM&FBovespa – a bolsa de valores de São Paulo – e a Cetip foi batizada de B3 (Brasil, Bolsa e Balcão). O anúncio foi feito na quarta-feira em festa no clube Monte Líbano, com os funcionários da empresa e divulgado ao público na manhã desta quinta-feira.

Após quase um ano do anúncio da fusão ao mercado, as empresas obtiveram na semana passada todos os avais regulatórios. Enquanto a BM&F Bovespa atua principalmente no mercado de negociação de ações, a Cetip lida com outros tipos de papéis e títulos financeiros. A empresa resultante da fusão, segundo seus executivos, dá mais musculatura para a infraestrutura de mercado brasileira, que unirá no mesmo guarda-chuva o mercado de renda fixa e variável.

Depois da escolha do nome de B3 para a companhia fruto da fusão entre BM&FBovespa e Cetip, as marcas de suas ligadas e coligadas também irão mudar, caso da BSM (BM&FBovespa Supervisão de Mercados) e do banco de BM&FBovespa. Outra mudança será a do ticker (sigla que identifica os papéis de uma empresa no mercado) da companhia, hoje BVMF3. A ação da Cetip, com a integração, foi negociada na quarta pela última vez. Os sites das empresas também serão unificados, em prazo ainda indefinido.

Uma marca que não mudará, segundo o diretor presidente da companhia, Edemir Pinto, é o Ibovespa. Assim, o principal índice do mercado de ações brasileiro manterá o nome. A sede da companhia seguirá no centro de São Paulo.

O executivo disse ainda que com valor de mercado da ordem de 13 bilhões de dólares (40,64 bilhões de reais), a B3 deverá assumir em breve a posição de 5ª maior do mundo, atrás apenas da CME, ICE/Nyse, a bolsa de Hong Kong e a Deutsche Börse.

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(Com Estadão Conteúdo)